Divulga o Instituto Internacional sobre Políticas Alimentares, que a fome no mundo alcança cerca de um bilhão de habitantes da Terra, cuja população estimada é de seis bilhões e quinhentos milhões de pessoas.
Índice bastante alto, considerando que já foi verificada que a produção de alimentos, atual, é suficiente para alimentar todos os povos.
Os mais afetados são o Chad, a Eritréia e o Congo, situados na África.
Qual seria o motivo? Sabe-se que estes países não têm uma política firme, capaz de controlar estes desastres. São acéfalos.
Na América latina, sobressaem a Bolívia, a Guatemala e o Haiti. Todos os outros países têm índices toleráveis.
Mas eu me pergunto: é possível tal situação? Não existe falta de alimentos, o que há é falta em lugares tidos como os mais atrasados do mundo.
Acusar é fácil. Difícil é encontrar soluções. Na verdade, os solos destes países não oferecem condições favoráveis ao plantio, aliadas à falta de vontade dos seus governantes.
Basta um programa inteligente, dirigido para o bem comum, e não para as oligarquias que comandam estes países. Continuo acreditando que uma ajuda de quem entende é valiosa. Ajuda! Exploração, basta a que já passaram.
Jorge Cortás Sader Filho é escritor
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