A primeira dama de Honduras, Xiomara Castro de Zelaya, chamou nesta terça ao povo a seguir protestando contra o regime de facto, ao encabeçar uma manifestação nesta capital a favor do regresso à ordem institucional.
Quero pedir-lhes que sigamos nos manifestando, que não tenhamos medo porque o que estamos fazendo é justo, disse a esposa do presidente Manuel Zelaya na Universidade Pedagógica, pouco dantes de começar uma marcha para a Casa Presidencial.
Xiomara Castro expressou sua solidariedade com todas aquelas pessoas que de uma ou outra maneira têm sido ultrajadas pelas forças do exército.
Em particular deu seus condolencias aos pais do jovem que o domingo foi vilmente assassinado quando participava em uma concentração no aeroporto de Toncontín para esperar ao presidente.
Eu sei que as represálias vão continuar, mas não tenho medo , disse a esposa do primeiro mandatário e declarou que não continuará se refugiando enquanto há milhares de homens e mulheres que estão lutando por esta causa.
Ao falar à multidão ali reunida, a primeira dama denunciou todo o clima de terror imposto pelo regime golpista desde que o 28 de junho seqüestraram ao chefe de Estado e o levaram a Costa Rica.
Como pode ter paz se se persegue ao povo, se a gente não pode sair de suas comunidades, se há toque de recolher e suspensão das garantias, se perguntou a esposa do presidente.
As organizações populares integrantes da Frente contra o Golpe de Estado continuaram hoje por décimo dia consecutivo os protestos contra o regime de facto e manifestaram sua decisão de manter a luta até a derrota dos golpistas.
Texto: Prensa Latina
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