Javier Rodríguez Roque
HAVANA. O bloqueio econômico, comercial e financiero dos Estados Unidos a Cuba inclui uma agressão contra o funcionamento do sistema educacional da Ilha, considerado internacionalmente um dos avanços do processo revolucionário.
O impacto negativo da medida punitiva estadunidense repercute especialmente no ensino em escolas vocacionais e nos centros especiais de educação para deficientes.
Isso é exemplificado, neste último caso, com os obstáculos praticamente insuperáveis para que as autoridades educacionais cubanas possam adquirir meios de diagnóstico, didático e de computação fabricados nos Estados Unidos.
Essas proibições se extendem a peças de reposição e outros equipamentos, não só produzidos no território norte-americano, mas por suas subsidiárias sediadas em terceiros países.
Um relatório de Cuba, apresentado perante a Organização das Nações Unidas, assinalou que tudo isso afetou em 2007 a 16 escolas especiais para crianças surdas e a creches requeridas de equipamentos especial para o desenvolvimento da percepção auditiva.
A intransigência de Washington impediu no último ano que o país caribenho pudesse contar com gabinetes auditivos e visualizadores de linguagem para o trabalho corretivo individual, cuja venda foi proibida como se fossem armas muito letais.
Provocou também que 2.230 crianças com limitações físico-motoras, receptores de atendimento ambulatório oferecido pelo Estado nestes casos, não contém com meios de computação cuja adquisição nos Estados Unidos permitiria poupança e rápido transporte. (PL)
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