A Eslovênia a partir desta terça-feira (01) é o primeiro país ex-socialista a assumir a presidência semestral rotativa da União Européia (UE). O pequeno país do centro da Europa, que faz fronteira com a Áustria, Croácia, Hungria e Itália, recebeu o mandato à meia-noite de segunda-feira das mãos de Portugal e dentro de seis meses o entregará a um dos "gigantes" da UE, a França, tendo os temas de Kosovo e a ratificação do Tratado de Lisboa no centro de sua agenda.
O ministro português das Relações Exteriores, Luis Amado, fez a entrega simbólica de uma bandeira da União Européia a seu colega esloveno, Dimitrij Rupel, em uma cerimônia organizada em Funchal, na ilha da Madeira, para marcar a mudança de presidência da UE.
Mais de 700 balões com as cores de Portugal e Eslovênia foram lançados aos céus da ilha da Madeira, informou a agência de notícias Lusa.
Amado, oficialmente presidente do Conselho Europeu, mostrou-se satisfeito com os seis meses de presidência portuguesa, declarando ter "conseguido os objetivos que foram fixados".
A Eslovênia, apesar de ser um pequeno Estado de apenas dois milhões de habitantes e escasso peso na economia européia, planeja usar sua posição de ex-república iugoslava para atuar como uma ponte entre a UE e os países dos Bálcãs, num momento em que Kosovo ameaça proclamar unilateralmente sua independência.
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