Al Gore , ex-vice-presidente norte- -americano, foi ontem distinguido, em Oviedo (Espanha), com o Prémio Príncipe das Astúrias de Cooperação Internacional 2007, após a análise pelo júri da lista de finalistas. Al Gore integrava uma lista final de quatro candidaturas, que era composta ainda pela organização Intermón, pelo Instituto Universitário Europeu, pela Organização Meteorológica Mundial e pelo economista britânico Nicholas Stern.
Numa nota de Imprensa, a Fundação Príncipe das Astúrias reconhece Gore como "um dos líderes mais influentes do Mundo na luta contra as alterações climáticas", tendo nos últimos anos "orientado a sua actividade pública para alertar sobre a responsabilidade do homem no aquecimento global do planeta e na urgência de se adoptar medidas para travar as consequências".
O júri, que integrava entre outros o ex-primeiro-ministro português Francisco Pinto Balsemão, reconheceu a carreira de Gore, mas particularmente o trabalho em prol do ambiente, evidenciando com o filme e posterior livro "An inconvenient truth" ("Uma verdade inconveniente").
Nos últimos anos, Al Gore tem levado a campanha ambiental a vários pontos do planeta, apoiando iniciativas em vários países para combater as alterações climáticas. A acta do júri destaca a "decisiva contribuição no progresso para a solução dos graves problemas da alteração climática", que "tornam estritamente necessária a cooperação internacional". "O júri quer, sobretudo, salientar com este prémio os grandes méritos de Al Gore, um homem público que, com a sua liderança, tem contribuído para sensibilizar sociedades e governos de todo o Mundo em defesa desta nobre e transcendente causa", sublinha o texto.
Ao premiar um cidadão "tão destacado", refere ainda o júri, quer ainda "reconhecer o trabalho de todas aquelas pessoas e instituições que estão a trabalhar na mesma linha".
Fonte Jornal de Noticias
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