Pelo segundo dia consecutivo continuam os confrontos entre tropas do exército libanês e militantes islâmicos na região da cidade de Tripoli, no norte do Líbano.
Os episódios de violência interna no país - descritos como os mais intensos desde o fim da guerra civil, há 17 anos - já deixaram cerca de 50 pessoas mortas, informa BBC.
Nos combates deste domingo morreram mais de 20 soldados e 20 militantes, além de um número não confirmado de civis.
Na manhã desta segunda-feira, as tropas do governo bombardearam posições do grupo Fatah al-Islam perto do campo de refugiados de Nahr el-Bared, um dos principais focos da violência do dia anterior.
O ministro da informação, Ghaza Aridi, disse que o exército iria "caçar" os grupos militantes.
Os confrontos começaram em Trípoli e depois se espalharam para o campo de Nahr al-Bared, onde está baseado o grupo sunita Fatah al-Islam, que supostamente teria ligações com a rede Al-Qaeda e com a inteligência síria.
O governo libanês acusou o Fatah al-Islam de tentar desestabilizar o país, enquanto o grupo alegou que o Exército provocou a violência. Segundo o correspondente da BBC em Beirute Jim Muir, alguns analistas relacionam os confrontos às ações do Conselho de Segurança da ONU para estabelecer um tribunal internacional para julgar os suspeitos do assassinato do ex-premiê Rafik Hariri, há dois anos.
A Síria, acusada de estar por trás do assassinato, é contra o tribunal, e algumas fontes do governo libanês acusam o governo sírio de tentar causar problemas para evitar sua instalação.
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