Centenas de sindicatos em toda a Argentina paralisam hoje suas atividades em protesto contra a morte de um professor, atingido por uma cápsula de gás lacrimogêneo durante uma manifestação de docentes na província patagônica de Neuquén.
Além dos professores, que realizarão uma greve de 24 horas, também aderem à paralisação os funcionários públicos e os sindicatos da Confederação Geral do Trabalho (CGT) e da Central dos Trabalhadores Argentinos (CTA). A cidade de Buenos Aires ficará sem transportes públicos ao meio-dia.
Os sindicatos exigem a punição dos responsáveis pela morte do professor Carlos Fuentalba e a renúncia do governador de Neuquén Jorge Sobisch. Embora seja adversário político de Sobisch, o presidente Néstor Kirchner também está sendo afetado pelo protesto dos professores - que há várias semanas espalha-se gradualmente por todo o país.
Os docentes exigem melhores salários, sob argumento de que os vencimentos que recebem são devorados pela inflação que o governo Kirchner não reconhece. No ano passado, a inflação oficial foi de 9,8%. Mas, prestigiados economistas afirmam que, na realidade, teria sido de pelo menos 15%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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