Barroso falava numa conferência de imprensa no final do primeiro dia de trabalhos da cimeira de chefes de Estado e de Governo da UE, em Bruxelas, e que teve entre os pontos da ordem de trabalhos um debate sobre o fenómeno da imigração.
O presidente do executivo comunitário saudou o bom acolhimento que disse ter visto por parte dos 25 à estratégia da Comissão para uma abordagem global e comum ao fenómeno da imigração e à necessidade de trabalhar em várias frentes, incluindo o fomento do diálogo com países terceiros - de origem e trânsito dos imigrantes - e com África.
Neste contexto, indicou que a ideia de se celebrar, após vários anos de adiamento, uma segunda cimeira entre Europa e África em Lisboa, durante a presidência portuguesa da União Europeia, no segundo semestre de 2007, foi apoiada p elos líderes europeus.
À chegada ao Conselho, o primeiro-ministro português, José Sócrates, destacou também a necessidade de a Europa ter um diálogo político mais alargado com os países de origem dos imigrantes, uma questão que considerou muito importante para a presidência portuguesa. Lembrando que a cimeira entre a Europa e África está já prevista há seis anos, Sócrates defendeu que não há razão para que sofra mais adiamentos.
Público
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