O partido do Primeiro Ministro do Reino Unido, Anthony Blair, está em crise por causa da crise provocada pela posição beligerante do seu líder frente ao Iraque.
Hoje o Parlamento do Reino Unido, a Câmara dos Comuns, votou doas propostas, uma apresentada pelo governo, constituída por um texto que dera uma última hipótese ao governo de Bagdade antes de anunciar a guerra (com consequências pouco claras) e outra, apresentada por um grupo de deputados rebeldes do partido Labour, exigindo que os inspectores das equipas da ONU tivessem mais tempo para efectuar as suas avaliações.
A votação nas duas propostas não foi muito diferente, restando a conclusão que um quarto dos deputados de Labour votaram contra a proposta da liderança do partido (dum total de 410 deputados, houve 122 rebeldes), enquanto 52 dos 53 deputados do Partido Liberal-Democrata (terceira força política no país) se juntaram a estes rebeldes de Labour e 13 dos 163 deputados do Partido Conservador (Tories) se pronunciaram contra a campanha belicosa do Primeiro Ministro Blair.
Um membro da ala esquerda do Partido Labour disse à Pravda.Ru que se tivesse havido um voto secreto, muito mais que metade do partido teria votado contra a proposta do Blair.
Os britânicos, como a maioria do povo no resto do mundo, não querem a guerra. Não querem iniciar o terceiro milénio com a noção que a Humanidade ainda não progrediu a um estado de evolução acima do nível de cowboiadas à procura dos escalpes dos índios.
JOHN ASHTEAD PRAVDA.Ru LONDRES REINO UNIDO
Traduzido por C2000 Consultores Linguísticos
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