A Promotoria grega acusou ontem (07), o capitão e outros cinco oficiais do cruzeiro "Sea Diamond" de negligência, pelo choque do navio com um arrecife, que provocou seu naufrágio nesta quinta-feira, em frente à ilha de Santorini no mar Egueu.
No total, 1.156 passageiros e 391 tripulantes se encontravam a bordo do Sea Diamond, que realizava um cruzeiro pelas Cíclades, pelo Dodecaneso e por Creta. Santorini era a última escala antes que o navio voltasse para o porto do Pireu, em Atenas.
Além desta acusação, os tripulantes deverão responder por violação das leis de segurança de navegação, e contaminação do meio ambiente, pelas 450 toneladas de combustível derivado de petróleo que permanecem nos destroços do cruzeiro.
O promotor da ilha de Naxos apresentou as acusações, e ordenou que os seis acusados permanecessem em liberdade provisória até que seja fixada uma data para o julgamento.
O capitão Ioanis Marinos, de 35 anos, além do primeiro, segundo e terceiro oficiais do navio, do assistente dos oficiais e do encarregado de manutenção da embarcação, foram convocados a responder pelos erros que cometeram nas manobras do cruzeiro e na operação de evacuação.
A Promotoria acusa o capitão de ter demorado 40 minutos para avisar à Capitania sobre a colisão, segundo relatos de ocupantes e membros da tripulação, que alegaram terem sido eles os primeiros a avisar às autoridades locais sobre o acidente.
A operação de evacuação demorou mais de três horas, durante as quais o navio correu o risco de virar com os ocupantes a bordo.
Dois franceses, Jean Christopher Allain, de 45 anos, e sua filha Nayd Allain, de 16, teriam ficado presos no quarto, próximo ao lugar onde ocorreu a rachadura no casco do navio, e permanecem desaparecidos.
As autoridades gregas vêm utilizando barcos de limpeza para conter o alastramento de óleo que vaza do navio.
Fonte EFE
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