A inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) fechou o ano de 2005 com uma taxa acumulada de 5,69%, menor que a apurada em 2004, de 7,6%. Com isso, no ano passado, o IPCA alcançou taxa mais baixa desde 1998, quando o índice atingiu variação de 1,65%.
Os dados foram divulgados hoje (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e indicam uma redução no aumento de preços da maioria de serviços e produtos comprados pelo brasileiro.
O percentual da inflação do ano passado superou o centro da meta original fixada para o ano (4,5%), assim como a meta ajustada que o Banco Central anunciou que perseguiria (5,1%). Mas a taxa de 5,69% não ficou fora da meta, pois há um intervalo de tolerância, que vai até 7%.
A taxa também ficou próxima das indicações do mercado financeiro, que apontavam um acumulado de 5,68% em 2005, segundo informações do boletim Focus, divulgado pelo Banco Central no início do mês.
O IPCA é usado pelo governo para fixar as metas de inflação e avaliar a necessidade de incentivar, direta ou indiretamente, a estabilidade nos preços.
Com os aumentos, o salário do trabalhador se desvaloriza mais rapidamente. A renda da família passa a não dar conta de todos os gastos para os quais ela foi planejada. Inflações mais baixas permitem que o salário do trabalhador tenha o valor real mantido ao longo do tempo, com perdas menores no poder de compra.
PT
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