O país exportou, de janeiro ao início de novembro, US$ 80,708 bilhões, ou seja, 30,4% a mais que o mesmo período do ano anterior. Na primeira semana de novembro, as exportações registraram 1,587 bilhão, cerca de US$ 396,8 milhões por dia útil.
As importações somaram US$ 51,904 bilhões, 26,2% a mais que o mesmo período de 2003. O saldo comercial está 38,8% a mais que no mesmo período do ano passado.
Nos dez primeiros meses de 2004, o país vendeu para o exterior US$ 33,055 bilhões em produtos agrícolas. Se comparadas com as vendas do ano anterior notou-se crescimento de 29,5%. O aumento das exportações garantiu também um saldo recorde.
As exportações garantiram também a redução do desemprego no país e as vendas para o exterior estão presentes nos diversos seguimentos. No Ceará a exportação leva prosperidade a uma das regiões mais pobres do estado. A população de treze mil habitantes, de Frecheirinha, vivia da agricultura ou da extração de cal. A falta de oportunidade era grande até que o sucesso da primeira fábrica de lingerie. Hoje são vinte fábricas que empregam mais de mil pessoas.
As peças femininas em cores nada discretas são as preferidas das africanas e saem de Santa Cruz do Capibaribe, no agreste de Pernambuco. As calcinhas coloridas viajam para Angola, Cabo Verde, e 150 mil são exportadas a cada mês por duas fábricas. Umas das fábricas vende 80% da produção para as africanas e os pedidos não param de crescer.
Não foram só as confecções que tiveram que se adaptar para atender o gosto das africanas. As indústrias precisam se adequar para oferecer a matérias-prima. Tecido, elástico, linha ganham cores fortes como pedem as freguesas.
Andreia QUAIAT PRAVDA.Ru BRASIL
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