Lula fala sobre política externa na China

Lula defendeu o comércio como forma de firmar um novo conceito de desenvolvimento, que crie riqueza e diminua as desigualdades. Após a conferência, o presidente brasileiro viajou para Xangai, onde prossegue a visita à China. Parceria

Para Lula, não existem países no mundo com potencial de parceria tão grande como Brasil e China, porque não têm problemas históricos, políticos e econômicos. “China e Brasil estão livres para não perder um minuto sequer discutindo erros do passado, e sim desenvolvendo apenas o que interessa aos dois, para continuar um futuro de paz e prosperidade”, afirmou o presidente.

De acordo com a agência BBC, o reitor da Universidade, Shu Zhihong , apresentou Lula lembrando o passado do presidente brasileiro como líder sindical. Na conferência, o presidente disse que o Brasil quer relações econômico-comerciais “sem as distorções que prejudicam os países em desenvolvimento”. Ele também disse que é preciso firmar um novo conceito de desenvolvimento, que crie riqueza e diminua as desigualdades. O comércio internacional, segundo ele, é importante para atingir esse objetivo.

G-20

Lula lembrou a criação do G-20, o grupo dos países em desenvolvimento que, segundo ele, “foi inicialmente criticado pelos países desenvolvidos, mas acabou reconhecido como um interlocutor fundamental”. O presidente disse que o G-20 reúne 22% da produção agrícola mundial e 60% da população do planeta.

Antes da conferência, Lula inaugurou o Núcleo de Cultura Brasileira na Universidade de Pequim, Onde já existe um curso de português brasileiro com 20 alunos. O presidente também inaugurou uma exposição de arte indígena brasileira, no Museu do Palácio Imperial, na Cidade Proibida. Após a conferência na Universidade de Pequim, Lula partiu para Xangai, a maior cidade da China , onde acontece a segunda parte da visita de Estado. Amanhã, o presidente concederá uma entrevista coletiva à imprensa. PT

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