Leventaram-se muita sobrancelha quando Moçambique se juntou ao Commonwealth britânico em 1995, por ser um país de expressão portuguesa. No entanto, ser membro duma organização não exclui o país da outra.
António Munateia, diplomata moçambicano, que já representou o país em missões em Lisboa, Madrid, Washington e Lusaka, está em Londres na condição de conselheiro para o Commonwealth, na Divisão de Desenvolvimento Institucional e de Governância (DDIG).
Afirmou à imprensa que o Commonwealth dá a Maputo a hipótese de aprender acerca de parcerias e ouvir opiniões da África, Ásia, Europa, o Pacífico e o Caribe.
Queremos aprender como desenvolver o processo democrático, disse António Munateia e por isso considera que a sua estadia na DDIG será muito útil para Maputo.
E é aí que está o cerne da questão. Na CPLP, Moçambique tem contactos com cinco países africanos, um europeu, um asiático e um sul-americano, que não é de desprezar. Na Commonwealth, consegue complementar esses contactos com uma realidade mais vasta.
Por isso há grande compatibilidade em ser membro da Commonwealth e membro da CPLP, duas organizações que juntam os jogadores internacionais na nossa aldeia global, trazendo benefícios para todos.
Bento MOREIRA PRAVDA.Ru MAPUTO MOÇAMBIQUE
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