Caos – a única palavra que pode descrever a situação nas eleições legislativas de ontem no Sector Autónomo de Bissau, em Guiné-Bissau, o que não quer dizer que foi um desastre no país em geral. Falta das urnas, falta de materiais, secções de voto fechados, distúrbios...e o adiamento das eleições foram o resultado dum dia para esquecer.
Infelizmente, os que gostam de falar mal da África têm muita lenha agora para queimar. As urnas para as eleições abriram no Domingo às 07.00 horas locais no resto do país mas em Bissau, que elege 20 dos 102 deputados da Assembleia Nacional Popular, e que tem 40% dos inscritos, muitas secções de voto só abrir perto da hora de fechar, às 17.00.
A mensagem para o pessoal que trabalhava nas secções de voto foi dada às 06.30 da manhã, na Rádio Difusão Nacional. Quem não ouviu, nada soube. Muitas secções abriram tarde, outras simplesmente não abriram, noutras, não havia as urnas para depositar os votos e noutras, nem boletins de voto havia, pelo que vai ser necessário continuar o processo eleitoral.
Esta continuação foi marcada para Segunda-feira, agora foi adiada para Terça, para a Comissão Nacional das Eleições fazer o ponto da situação. A situação caótica em Bissau provocou alguns distúrbios, que provocaram danos ligeiros a propriedade e algumas detenções por desoedem pública.
Basicamente, foi um final de semana para esquecer.
Djibril MUSSA PRAVDA.Ru GUINÉ-BISSAU
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