Foi preciso que o bom senso de alguns políticos da oposição entrasse no jogo para que o PT não armasse mais uma trapalhada, mais uma confusão que certamente traria estragos para o governo, e, em conseqüência, para o país.
O presidente do partido, José Genoino, sempre ele, queria promover um movimento de desgravo ao ministro José Dirceu, mobilizando militantes e adeptos em São Paulo.
Ou seja, queria fazer um agito à moda antiga do PT, fechando ruas e carregando faixas, como se fosse um recomeço de campanha. Talvez até levasse para as ruas lembretes tais como "Fora Waldomiro", ou "Fica Zé Dirceu". Os bombeiros de plantão conseguiram abortar mais essa boa idéia do PT.
O povo não é bobo
O Jornal Folha de São Paulo, em sua edição de hoje, publica na página 28 do caderno A, o artigo "Mais à direita", assinado por Otávio Frias Filho. Vale a pena ler, é um documento correto sobre o momento em que vive o governo, suas mazelas e sua maneira de administrar. Cita ele: "o PT ainda não sabia acobertar escândalos.
Passou quase duas décadas fazendo o contrário, o seja, insuflando crises para desgastar os adversários, então no governo". Mais adiante, prossegue o Diretor da Folha: "o governo Lula prometeu mudar a política econômica, isso era mentira. Prometeu melhorar o desempenho do poder público na área social, isso era enrolação.
Prometeu inibir a especulação financeira e fomentar a produção, isso era uma farsa. Agora, cai a última máscara, quando todo mundo constata que até mesmo o compromisso com a moralidade administrativa não era pra valer", escreve Frias.
O povo não é bobo- 2
Otávio Frias, confirmando o que a mídia já vem anunciando há dias, cita também: "as próximas pesquisas de opinião revelarão o tamanho da fratura aberta no prestígio de Lula e cia. Trata-se de um governo que praticou estalionato eleitoral, que abjurou de princípios, que se lançou às benesses do poder com a voracidade canhestra de quem nunca comeu melaço". O diagnóstico é triste, pra não ser dramático, patético e lamentável.
Carnaval de lágrimas
A Gaviões da Fiel, escola do Corinthians, caiu para segunda divisão em São Paulo. A escola carioca Estácio de Sá saiu com tema Fome zero e caiu do segundo para o terceiro grupo. Frei Beto, segundo Ancelmo Gois, esteve em visita a escola alguma vezes. O censo crítico do brasileiro fica mais apurado no carnaval, e não aprova o que não convence.
Os negócios do Waldomiro
Aos poucos, lentamente, como água que forma um Rio as falcatruas praticadas pelo Sr. Waldomiro Diniz começam a surgir. Lentamente, seguidamente. E, quase todas, aquelas que realmente resultaram em lucro financeiro foram concretizadas com o assessor já em plena atividade, dentro do governo. Só não vê quem não quer.
Fique de olho
No cumprimento de ordem judicial, o governo anunciará nos próximos dias o pagamento da diferença das correções de 1 milhão de aposentadorias. A intenção do governo é transformar uma mera formalidade administrativa em um ato político festivo como forma de tentar reverter o desgaste do caso Waldomiro. O governo parece que não percebeu que o carnaval acabou.
Esticando o carnaval...
Deu no Correio (26/02): O país voltou ao ritmo normal desde o meio-dia de ontem. Funcionários de bancos, do comércio e de outros setores trabalharam, mas boa parte do primeiro escalão do governo não. Dez ministros esticaram a folga de carnaval em dia considerado útil para o funcionalismo público. A maioria estava em seus estados de origem e marcou passagem de volta apenas no final da tarde e início da noite.
Crime organizado
Deu no JB em 24/02: "A caminho da Itália, ontem, a deputada Denise Frossard revelou possuir ''informações concretas'' sobre a infiltração do crime organizado no governo. Pretende revelá-las na CPI que propôs à Câmara para investigar o assunto.
E se a proposta não for aprovada?
- Será péssimo - diz a parlamentar. - A extensão e a profundidade desse problema são muito maiores do que se imagina."
PSDB
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