Verdadeiros venezuelanos estão nas nas ruas defendendo Nicolás Maduro
Caracas (Prensa Latina) "O povo está na rua defendendo Nicolás" é o grito que se escuta na capital desde as primeiras horas do dia como resposta às tentativas de grupos opositores de trazer a violência ao centro da cidade.
Desde a saída dos primeiros raios de sol mantêm-se em frente à sede do Ministério Público, ao lado do Ministério de Relações Interiores, Paz e Justiça, na avenida Urdaneta, uma entusiasmada multidão que, entre cantos e vivas ao comandante Hugo Chávez e ao presidente Nicolás Maduro, esperam que grupos opositores se aproximem para 'tomar as ruas'.
Essa foi a apelação lançada ontem pelo governador do estado Miranda, Henrique Capriles, ao desafiar os chavistas e conclamar seus seguidores a 'não abandonar as ruas'.
'Vamos responder no dia de amanhã nas ruas de nosso país, o governo deve entender que deve ouvir o povo da Venezuela (...) Quem puder chegar direto à porta da sede (do Ministério de Relações Interiores) chegue direto', disse Capriles, mas, passado o meio-dia nem sombra dos grupos da oposição.
Capriles também realizou um chamado ao povo para que coloquem a bandeira da Venezuela nas varandas e janelas de seus lares como forma de 'protesto e resgate da democracia', mas nem uma bandeira branca, por citar um exemplo do símbolo da paz, aparece nas varandas e janelas desta central avenida.
Em frente ao Ministério Público, dezenas de jovens ao compasso de tambores, instrumentos de percussão, chaves e 'guayos' não param de tocar e dançar, manifestando que esperam a oposição em um ambiente no qual está ausente a violência que caracteriza os piquetes e concentrações da chamada Mesa da Unidade Democrática (MUD).
Ao final, ao fio das 14:00 horas local, uma grande marcha do povo, chavistas e não-chavista, se somou à alegria para caminhar para o oeste, para Miraflores, para expressar seu apoio ao governo constitucional e à convocação da Assembléia Nacional Constituinte.
Para amanhã está prevista outra mobilização dos grupos opositores, segundo disse Capriles, o que supostamente faz parte da estratégia contra o governo constitucional do presidente Maduro, liderada pelos setores mais radicais da MUD e pela Conferência Episcopal Venezuelana.
Enquanto isto ocorre, as corporações midiáticas mundiais conseguiram colocar para a opinião pública internacional um perverso relato que acusa o governo bolivariano de um brutal violador dos direitos humanos, quando a verdade é que contra a Venezuela se executa um plano golpista.
A esta hora, a oposição brilha por sua ausência e dificilmente será capaz de enfrentar o desafio da maioria dos que marcham em apoio ao governo.
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