Conforme o levantamento, 55% dos entrevistados acreditam que as condições de vida dos sul-mato-grossenses melhoraram após ele assumir o Estado em 1999, 35% consideram que não houve alterações e apenas 5% que a situação piorou, enquanto outros 5% não responderam a pergunta.
A pesquisa foi feita entre os dias 2 de novembro e 22 de dezembro com 10.888 pessoas em 48 municípios das oito regiões do Estado. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
A matéria do jornal que analisa os dados credita o bom resultado à política de inclusão social desenvolvida no governo de Zeca do PT, através da qual são atendidas com os programas Bolsa Escola e Segurança Alimentar 80 mil famílias. O resultado da pesquisa é creditado também aos programas desenvolvidos pelo governo federal sob a orientação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que tem direcionado um dos seus principais focos de atuação para a área social.
Esses programas de proteção social Bolsa-Escola, Segurança Alimentar e Bolsa Universitária foram apontados por 57% da população sul-mato-grossense como as mais importantes ações do governo do Estado na gestão Zeca do PT, conforme a pesquisa.
Outras iniciativas que beneficiam diretamente a população de baixa renda aparecem na seqüência: programas no setor de Habitação receberam aprovação de 17%, a Educação foi citada por 14% e Saúde por 10%. Outros 11% dos entrevistados mostraram-se satisfeitos com as ações desenvolvidas no setor de Segurança Pública. Somados, os índices ultrapassam 100% porque a pessoa podia citar mais de um item.
A pesquisa revela que o Governo Popular tem 74% de aprovação entre os entrevistados. O desempenho de Zeca do PT no comando do governo recebeu o mais alto índice de aprovação desde sua posse, no dia 1º de janeiro de 1999. Para 62% dos entrevistados, Zeca vem fazendo um governo bom ou ótimo; outros 27% consideram sua gestão regular e apenas 9% desaprovam. Não opinaram ou não souberam responder 2% dos entrevistados.
Outro dado da pesquisa revela que o desemprego, com 63%, é o principal problema que a população do Estado gostaria que o governo do Estado resolvesse logo, seguido pelo combate a miséria com 24%, saúde com 12%, segurança com 12%, ensino público com 7%, e outros 2% não responderam.
Índices melhores
Com relação à pesquisa anterior, feita em fevereiro do ano passado pelo mesmo instituto, melhoraram os índices de aprovação em todos os setores do governo. Na época, os programas sociais receberam aprovação de 47% dos entrevistados, dez pontos percentuais a menos do que agora. No setor de Habitação, a aprovação saltou de 10% para 17% em um ano e na Segurança Pública a avaliação positiva passou de 8% para 11%.
PT é preferido
A pesquisa do Ibrape mostra ainda que o PT lidera a preferência partidária em Mato Grosso do Sul, com 33% dos entrevistados declarando simpatia pelo partido, seguido pelo PMDB, com 7%, pelo PDT, com 2%, e pelo PTB, PSDB, PFL e PL, cada um com 1% da preferência. Outros 2% declararam preferência por outros partidos, e 52% disseram que não tem simpatia por nenhuma legenda.
Segundo informações divulgadas pelo governo do Estado, os resultados da pesquisa podem ser analisados com um reflexo direto da administração do governador Zeca do PT, que, em cinco anos (somando o primeiro mandato e o segundo iniciado no ano passado), saneou as finanças do Estado garantindo o pagamento em dia do funcionalismo e dos fornecedores , ampliou a arrecadação, implantou programas que visam o desenvolvimento industrial e a expansão das áreas agrícolas, fez investimentos importantes em infra-estrutura, saúde, educação, segurança pública e em assistência social e manteve uma relação de respeito com os outros poderes e com os prefeitos de todos os 77 municípios de Mato Grosso do Sul, mesmo quando de partidos de oposição.
Como frutos de sua administração, o Estado, em 2001, teve o maior índice de crescimento do Produto Interno do Bruto (PIB) do país, com 8,1%, e fez com que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Mato Grosso do Sul, que mede a qualidade de vida da população, saltasse do 16º do Brasil em 1999 para a sétima posição em 2002.
Partido dos Trabalhadores
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