A pesquisa revela que apenas 25% dos brasileiros desaprovam o governo. O primeiro ano do governo Lula é considerado bom ou ótimo por 41% dos brasileiros, número que oscilou dois pontos na pesquisa anterior. A queda ficou dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais, o que mostra estabilidade.
A pesquisa trimestral da Confederação Nacional da Indústria, que ouviu 2.000 eleitores entre 4 e 8 de dezembro, aponta que a avaliação pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu 6 pontos percentuais, de setembro a dezembro, fechando o último trimestre com 68% de aprovação - o maior índice desde março passado. Também mostrou estabilidade a confiança dos entrevistados no presidente Lula, passando de 70 por cento em setembro para 69 por cento em dezembro, com oscilação dentro da margem. Os que não confiam permaneceram em 26 por cento.
A avaliação regular do governo oscilou de 40 por cento na pesquisa anterior para 43 por cento neste mês. Já as opiniões de que o governo Lula tem atuação ruim e péssima ficaram estáveis em 14 por cento nas duas pesquisas.
Expectativa otimista O governo conseguiu fechar o ano com a imagem preservada e conta com uma expectativa otimista da população para 2004. O brasileiro está otimista em relação a 2004 - 84% acreditam que o próximo ano será muito bom ou bom, enquanto apenas 7% das pessoas acreditam em um ano ruim.
O clima geral de opinião pública registra que, em relação ao desemprego, 47% dizem que ele vai aumentar (esse índice era de 49%, anteriormente) e 29% acreditam que ele vai diminuir.
Confira outros números da pesquisa:
62% esperam que o governo Lula seja ótimo até o final do mandato. 22% esperam um governo regular e 8% acham que o governo será ruim até o final de 2006.
69% confiam no presidente Lula, contra 26% que não confiam.
56% desaprovam as ações do governo na área de segurança pública.
54% desaprovam as ações do governo no combate ao desemprego.
A política de juros é aprovada por 44% e desaprovada por 43%
53% aprovam a política de combate à inflação.
61% aprovam os programas sociais do governo.
73% aprovam a política de combate à fome e à pobreza.
Para 55%, o crescimento e o emprego são a prioridade para os próximos três anos de governo. Para 33%, a prioridade é reduzir impostos; para 31%, é reduzir inflação; para 27%, é reduzir os juros.
47% acham que o desemprego aumentará nos próximos seis meses; 29% acham que cairá; 20% dizem que o desemprego fica como está.
28% acham que a renda geral aumentará nos próximos seis meses; 26% acham que cairá, e 40% dizem que não mudará.
40% acham que a inflação subirá nos próximos seis meses; 23% dizem que a inflação cairá, e 32% esperam inflação estável.
37% acham que a carga tributária aumentará após a reforma; 19% dizem que a carga diminuirá, enquanto 20% não sabem avaliar.
74% são favoráveis à redução da maioridade penal.
Partido dos Trabalhadores
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