A Revista Veja desta semana traz em suas páginas amarelas uma entrevista com o empresário Antonio Ermírio de Moraes, a maior liderança do setor no Brasil e responsável pelo faturamento de 12,6 bilhões de reais por ano. Um dos maiores empregadores desse País. Na entrevista, a constatação de uma dura realidade: o único programa de ação social do Governo Lula, o Fome Zero, é um fracasso, um embuste que o marketing tenta empurrar goela a dentro da comunidade, nas mais demagógica campanha de blefe que se tem notícia . Numa das respostas de Antonio Ermírio, o resumo de tudo: "Acho péssimo quando vejo que a prioridade do governo é dar esmola, e não acabar com os entraves à criação de empregos".
PT incentiva - 2
O empresário, que taxa o programa de assistencialista, cita que o Governo deveria estar lançando o desemprego zero, pois é disso que o Brasil precisa, e não desse projeto que, segundo ele, é péssimo. Pobre quer é emprego, não quer esmola. "Sem resultado prático até hoje, o Fome Zero foi criado pelo Presidente como peça de campanha, como discurso eleitoreiro. Lento, burocratizado e mal administrado pelo Ministro Graziano, até hoje não conseguiu transformar em realidade nada do que a campanha milionária que se faz em torno dele apregoa. Ou seja, vai acabar em 2004 como um fracasso anunciado de um Governo que faz bravata, carregando a bandeira da fome como estandarte.
Fome Zero, oportunismo puro
Carlos Heitor Cony, em sua coluna de hoje na Folha de S. Paulo, analisa o fracasso do Fome Zero e mostra a pirotecnia de marketing que o Governo do PT tenta fazer para justificar o injustificável. Cony mostra, por exemplo, que segundo o Sistema Integrado de Administração Financeira , o SIAFI , até 22 de outubro passado, para cada real que chegou ao seu destino assistencial, o Fome Zero gastou R$ 1,77, quase 80% na caridosa operação de matar a fome do povo brasileiro.
Santo André e as maracutaias do PT
A cúpula do PT tem dores de barriga, arrepios pelo corpo e urticárias quando alguém toca no assunto relacionado ao assassinato do Prefeito de Santo André, Celso Daniel, ocorrido em janeiro de 2002. A Polícia Federal, que atua no caso desde a morte do prefeito, a cada dia da semana descobre uma nova falcatrua praticada pelos petistas ligados à administração do prefeito assassinado, amigo pessoal de Lula e um dos responsáveis pelo seu plano de Governo. O caso ganha ares cinematográficos como roubo de fitas, juizes presos, secretárias subornadas, desvio de milhões de dólares e acusações de toda ordem. A Presidência do PT, em Brasília, faz cara de anjo e se esconde por trás de uma cortina de fumaça. Como se nada disso envolvesse simplesmente o Partido do Presidente da República.
Demagogia com os miseráveis
No final da semana passada, num daqueles acessos de Messias tupiniquim, o Presidente Lula exagerou na dose , chamou ex-presidentes de covardes e disse que até hoje no Brasil não se resolveu o problema da seca no Nordeste por que dirigentes não têm vergonha na cara. Belo gesto, vindo de um pretenso líder da América do Sul então é um belo exemplo. Depois dessa afirmação, feita sob o efeito exultante de muita emoção, segundo o Senador Mercadante, Lula assume o seguinte compromisso com a população nordestina: levando-se em conta que ele tem vergonha na cara, que não é covarde e que a seca é um problema causado pela natureza, as providências para se evitar a fome e a miséria no sertão caberão a ele adotar. Ou seja, de hoje em diante, nos próximos anos, seca não será mais problema no Nordeste. Faltou chuva, Lula resolve.
PSDB
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