Mais de 10 importantes empresas internacionais no domínio de exploração petrolífera, participam hoje em na capital santomense na abertura de propostas de venda dos nove blocos de petróleo na zona conjunta entre S. Tomé e príncipe e Nigéria.
A abertura das propostas não significa que de imediato que haja dinheiro para o cofre de estado.
Com esta abertura de propostas, haverá bónus de assinatura pelas empresas que participarem e que forem seleccionadas a favor dos estados santomense e nigeriano.
Esses resultados por sinal só estarão disponíveis para estes dois países no primeiro trimestre do próximo ano, 2004 e que servirá para o período antes da produção até a produção que poderá ser de 3 ou 4 anos para termos efectivamente o petróleo. Outra grande questão importante é que o resultado destas propostas abertas hoje, em S. Tomé, serão distribuídos entre a Nigéria e S. Tomé e Príncipe como está no acordo assinado entre os dois estados que é de 60% para a Nigéria e 40% para S. Tomé e Príncipe respectivamente. Sem ser este caso, a criação da autoridade conjunta todas as despesas foram e estão sendo suportadas pelo governo da Nigéria e agora o país, S. Tomé e Príncipe, terá que saldar a divida em relação a despesas já realizadas (palavras do Engº Tomé V. Cruz Ministro dos Recursos Naturais de STP).
Em paralelo a esta abertura de propostas hoje em S. Tomé, o estado nigeriano porá a disposição de S. Tomé 30 mil barris diários de petróleo bruto e que o governo santomense, decidiu dar a responsabilidade dos mesmos uma empresa britânica ARCADIA sedeada em Nigéria. Os mesmos barris serão comprados pelo governo santomense à Nigéria e revendidos quando estiverem já refinados numa das refinarias deste gigante estado africano. Neste negócio só renderá ao estado santomense a diferença entre o preço do petróleo bruto e o preço do mesmo já refinado que será de alguns sentimos.
Inocêncio DA COSTA PRAVDA.Ru SÃO TOMÉ e PRÍNCIPE
Inocêncio da Costa é o director da Pravda.Ru em África
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