O Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Indígenas (Prolind) 2008 recebeu propostas de 16 universidades públicas federais e estaduais das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul. Elas se propõem a abrir 1.464 vagas para professores de 96 povos. O objetivo do Prolind é ampliar a oferta de licenciaturas interculturais para professores indígenas que não possuem graduação.
Ação conjunta de duas secretarias do MEC, de Educação Superior (Sesu) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), o programa transfere recursos do governo federal às universidades para formação de professores.
Em 2008, o Prolind financiará três tipos de projetos. No eixo implantação e desenvolvimento de curso concorrem as universidades federais do Ceará (UFCE), Mato Grosso do Sul (UFMS), Campina Grande (UFCG), Pernambuco (UFPE) e Alagoas (UFAL), esta em consórcio com a Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), e as universidade estaduais do Ceará (UECE) e da Bahia (Uneb). Neste eixo, o recurso por projeto é de R$ 480 mil por ano.
O segundo eixo é o desenvolvimento de cursos já criados. Nesse tópico concorrem as universidades federais do Amazonas (UFAM), Amapá (Unifap), Grande Dourados (UFGD), Goiás (UFGO) e Roraima (UFRR), e as estaduais de Mato Grosso (Unemat) e do Amazonas (UEA). A verba anual é de R$ 480 mil para cada projeto. Para o eixo três, elaboração de projeto de curso, está inscrita a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O recurso para elaborar projeto é de R$ 60 mil para uso em 12 meses.
A Unemat, que é uma dos mais antigas instituições a oferecer licenciatura intercultural, apresentou projeto que abre 140 vagas para professores de 27 etnias. A segunda instituição com maior número de povos é a Uneb, com 11. Os projetos inscritos serão avaliados por um comitê, sob a coordenação da Secad.
Ionice Lorenzoni/MEC
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