O Mosteiro do Jerónimos , o monumento que glorifica a epopeia das Descobertas portuguesas vai acolher os chefes de Estado e de governo dos 27 que esta quinta-feira vão rubricar o Tratado de Lisboa.
O documento perdeu a carga constitucional e por isso se vai chamar Tratado de Lisboa. As referências soberanistas como bandeiras e hinos já não existem.
Com a assinatura do Tratado de Lisboa os dirigentes da União Europeia querem dar por terminada a crise institucional em que a UE caiu em 2005 quando franceses e holandeses chumbaram em referendo o Tratado constitucional.
As viagens nos transportes públicos da Carris e Metro e as entradas nos museus são gratuitas durante o dia de hoje na capital, devido às celebrações da assinatura .
A Carris e o Metro não vão cobrar as viagens nos seus veículos durante todo o dia, podendo os utentes utilizar toda a rede de transporte sem qualquer encargo.
O Instituto dos Museus e da Conservação decidiu que as entradas serão gratuitas nos 11 museus da cidade de Lisboa, excepto o Museu dos Coches, que está reservado a actividades protocolares da Presidência Europeia.
Os mais de 800 autocarros, eléctricos e elevadores vão estar engalanados com as bandeiras de Portugal e da União Europeia, durante uma semana para celebrar a assinatura do Tratado
A ratificação deste acordo será mais fácil porque, além da Irlanda, nenhum outro país anunciou um referendo. Contudo, é possível que haja surpresas, sublinha, nomeadamente no Reino Unido. E desconhece-se qual o efeito que um eventual referendo britânico possa ter noutros países.
O Tratado de Lisboa foi concluído em Outubro, na capital portuguesa. A sua ratificação deverá decorrer até ao dia 1 de Janeiro de 2009 nos 27 Estados-membros.
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