Nos últimos trinta anos, o crescimento exponencial da participação da mulher no mercado de trabalho, é óbvio e ululante que o Brasil vem montando uma bomba-relógio na previdência social, de proporções inimagináveis.
Base: Setembro de 2007
Premissa Maior
Em setembro de 2007, segundo o IBGE, a População Ocupada (PO) tinha a participação de 44,4% de mulheres e 55,6% de homens, a População em Idade Ativa (PIA) de 53,3% de mulheres e 46,7% de homens e a População Economicamente Ativa (PEA) de 45,6% de mulheres e 54,4% de homens.
Premissa Menor
As mulheres contribuem com cinco anos menos para a previdência (INSS ou Servidores Públicos) em relação aos homens, obtendo os mesmos benefícios dos homens, além de terem uma expectativa de vida de 7,6 anos maior do que os homens 68,2 anos e mulheres 75,8 anos). Os militares possuem o direito de computarem nos cálculos de suas aposentadorias o período das escolas preparatórias e academias militares (5 anos). Com base na técnica atuarial existem 12,6 anos nas aposentadorias femininas civis, e 17,6 anos nas aposentadorias femininas militares, sem fontes de contribuições.
Conclusão
Como as estatísticas demonstram, nos últimos trinta anos, o crescimento exponencial da participação da mulher no mercado de trabalho, é óbvio e ululante que o Brasil vem montando uma bomba-relógio na previdência social, de proporções inimagináveis, que começará a ser sentida nos próximos anos, com o início dos pagamentos dos benefícios sem fontes de contribuição. Com base nas premissas acima colocadas, a falência total do sistema será inevitável.
Ricardo Bergamini
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