NOTA DE SOLIDARIEDADE
A Associação Político-Cultural Brasil/Cuba - Casa Gregório Bezerra, entidade legalmente constituída com sede na cidade do Recife, estado de Pernambuco, Brasil após consultar a sua diretoria e associados, emite a seguinte resolução:
1. CONSIDERANDO: Ser uma posição legal, política e soberana a decisão do Governo Bolivariano da Venezuela a não renovação da concessão de transmissão a RCTV;
2. CONSIDERANDO: Que a grande arma da burguesia na manutenção dos seus privilégios é o monopólio dos meios de comunicação de massa em todo mundo;
3. CONSIDERANDO: Que em relação ao Congresso Brasileiro, temos a clara compreensão que o Presidente Hugo Chávez respondeu com a mesma moeda, a uma provocação dos representantes da direita reacionária que se fazem representar entre os Senadores;
4. CONSIDERANDO: Que temos a compreensão de que a grande imprensa brasileira e mundial está à serviço da desinformação e da classe dominante comprovada pelo tratamento dado aos acontecimentos que envolvem o império do mal os Estado Unidos, quando tratam da alma gêmea de Hitler, o senhor da guerra W Bush e o tratamento dispensado aos demais governantes;
5. CONSIDERANDO: Finalmente que a luta hoje do povo livre da Venezuela Bolivariana é uma luta de todos que buscam a construção de um mundo melhor.
RESOLVE
Remeter de forma irrestrita NOTA DE SOLIDARIEDADE à luta do povo e ao Governo Popular e Democrático da República Bolivariana da Venezuela. Que a mobilização nacional de apoio ao grande Hugo Chávez reflita o grito de liberdade de todo mundo.
Socialismo ou morte
Marlos Duarte
Presidente da Associação Político-Cultural BRASIL/CUBA
Casa Gregório Bezerra Recife Pernambuco - Brasil
Companheiros e companheiras
Diante da campanha insidiosa de alguns senadores e da midia brasileira contra as decisões soberanas do governo e povo venezuelano, resolvemos articular essa mensagem de solidariedade.
Se voce esta de acordo, envie mensagem confirmando com nome (pessoa ou entidade)
Se preferir fazer a sua propria mensagem, envie direto para
atenciosamente
Via campesina Brasil
Ao Povo da Venezuela
Ao Povo Brasileiro
O Senado chileno aprovou recentemente uma resolução pedindo que a OEA interviesse nos assuntos internos da Venezuela, para impedir a não renovação da concessão de funcionamento da RCTV. Hugo Chavez respondeu denunciando o Senado chileno de pinochetista. Já que o mesmo ainda comporta senadores biönicos, indicados, conforme rege a constituição chilena, imposta por Pinochet durante o estado de sitio. O governo chileno e a imprensa privada chilena toda ela monocordemente de direita acusaram a Hugo Chavez de se imiuscuir nos assuntos internos do Chile.
O povo venezuelano participou em oito eleições ou plebiscistos de 1998 para cá. E em todos deu vitória esmagadora ao Presidente Chavez.
Uma comissão do Senado brasileiro repetiu a dose e se imiscuiu nos assuntos internos da Venezuela, ao aprovar uma moção apresentada pelo ex.presidente José Sarney . O ex-presidente biönico José Sarney, eleito não pelo voto do povo, mas por um Colégio Eleitoral organizado pela ditadura militar , se erige em acusador do governo venezuelano. Ele mesmo, que teve durante os cinco anos do seu mandato a Antonio Carlos Magalháes, o homem do maior monopólio privado da midia no Brasil, como seu Ministro das Comunicações.
Um ministro que distribuiu por todo o pais canais de radio e televisão por todos os estados, para conseguir que Sarney tivesse um ano mais de mandato na presidência. Um ex-presidente que se vê envolvido, no seu estado, em denuncias graves de corrupção. Alem de ter controle absoluto dos meios de comunicação no Maranhão. Uma rede de televisão ligada à Globo é de sua propriedade e a outra concedeu ao seu amigo senador Lobão. Que moral tem o senador Jose Sarney que, para se eleger senador, manipulou os eleitores do Amapá, sem nunca ter lá morado?
Que moral tem esses senhores para falar de democracia, de pluralismo nos meios de comunicação? Que moral tem esses senadores direitistas brasileiros, que não se pronunciaram, não demonstraram nenhuma preocupação ou indignação diante do golpe patrocinado pela CIA e pela RCTV, contra o governo legitimamente eleito de Hugo Chavez, em 2002, para vir agora imiscuir-se nos assuntos internos da Venezuela?
Por acaso esses senadores se pronunciaram sobre o processo fraudulento com que George Bush se elegeu presidente dos EUA? Demonstraram preocupação com o comportamento vergonhoso da grande midia mercantil dos EUA e do governo Bush, escondendo do povo americano, a verdade sobre as razões da invasão do Iraque e os massacres ali praticados? Por acaso esses senadores se preocuparam com as graves violações de direitos humanos praticadas pelo Governo Bush na base de Guantanamo?
A Comissão de Relações Internacionais do Senado brasileiro aprovou uma moção que se choca com a decisão democrática e majoritária do governo legitimamente eleito da Venezuela, de não renovar a concessão a um dos canais privados de televisão, que aberta e comprovadamente incitou, promoveu eparticipou do golpe contra o governo eleito e reeleito pelo povo venezuelano. O presidente da Venezuela usou o legitimo direito de resposta e passou invertendo as coisas a ser acusado de interferência nos assuntos internos do Brasil, quando foram senadores brasileiros que primeiro se pronunciou sobre um tema interna da Venezuela.
Esses mesmos senadores da comissão, arautos da democracia, aprovaram o envio de tropas brasileiras para intervir no Haiti, sem que houvesse nenhum pedido, de nenhuma instituição do povo Haitiniano!
O Presidente Lula afirmou corretamente, que o Presidente Hugo Chavez deve se ocupar dos assuntos da Venezuela. Mas deveria dizer também a esses senadores, que se ocupem primeiro, dos assuntos do Brasil. Se o Senado está preocupado com a democratização dos meios de comunicação, tem no Brasil um excelente exemplo de ditadura mercantil (privada) dos oligopólios. Deveria constituir uma comissão que investigue esse tema entre nós, os vínculos desses meios de imprensa com organismos internacionais que lhes dão as suas pautas, seus financiamentos, sua situação financeira em relação aos financiamentos publicitários, estatais, ao pagamentos de impostos incluídos os da previdência, de que costumam reclamar muito dos déficits, mas quase todos tem dívidas colossais com a previdência.
Em suma, aqueles senadores e o governo brasileiros deveriam respeitar o direito dos venezuelanos de decidir livre e democraticamente sobre seu destino. E se preocuparem com os mesmos golpistas que atuam lá e que tem seus sócios e defensores por aqui.
Nós, abaixo-assinados, não reconhecemos legitimidade popular na atitude desses senadores, nem na campanha aberta dos meios de comunicação, oligopólios privados da mídia brasileira, cujos interesses se sentem afetados porque seus congéneres golpistas venezuelanos perderam espaço em favor de meios públicos e democráticos de comunicação.
Enviamos nossa solidariedade ao governo e ao povo venezuelanos, felicitando-os pela coragem na luta pela democratização dos meios de comunicação, sem o que nunca teremos verdadeiras democracias populares na América Latina.
Brasil, 4 de junho de 2007.
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