Sábado, 15 horas, no Marquês de Pombal, Lisboa. Vamos mostrar ao governo de José Barroso que é a voz do povo que conta, não demagogias nem actos de loucura perpetrados pelos EUA.
Estar contra esta guerra não quer dizer que se está a favor duma ditadura. Deixemos o povo iraquiano tratar dos seus assuntos e sejamos claros no que importa nesta questão: os EUA e o Reino Unido estão a cometer crimes de guerra, porque esta guerra é ilegal. Contraria a carta das Nações Unidas, contraria o direito internacional.
O regime em Bagdade não constitui qualquer ameaça para os países que estão a atacá-lo e lembremos que a Guerra do Golfo foi instigado pelos EUA. O Kuwait, apoiado em segredo pelos EUA, começou a roubar o petróleo iraquiano por cross-drilling (perfuração subterrânea atravessando a fronteira).
Se o regime de Saddam Hussein utilizou gás contra os Curdos os primeiros a usar gás contra os Curdos foram os britânicos, nos anos 1920 e há um grande debate sobre esta questão porque há quem diga que o gás que foi utilizado nestes ataques não foi o tipo de gás que o exército iraquiano possui.
Vamos deixar de fora os pormenores, vamos juntar as nossas vozes contra o que sabemos é uma maldade o ataque de dois países fortemente armados contra outro, quase indefesa, e sempre contra a lei internacional.
Vamos mostrar a José Barroso que quem manda aqui é o povo português, não um político cinzento que nem sabe o que faz, vamos mostrar ao Mundo que também em Portugal se consegue reunir um grande número de pessoas para afirmar a vontade colectiva para ver a sustentação das normas legais internacionais, como foi no caso de Timor Loro Sae.
Cristina GARCIA PRAVDA.Ru COIMBRA
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