No seu último relatório publicado na quinta-feira, o Grupo Internacional de Crise (GCI) considera que as prioridades para Luanda são a reintegração dos soldados da UNITA, a acomodação das pessoal internamente deslocadas e a destruição das muitas minas ainda activas no país.
O GCI, que reuniu em Joanesburgo, África do Sul, opinou que a política mais urgente é responder às necessidades humanitárias, sendo um investimento fundamental para qualquer estratégia para solucionar conflito e crise em Angola.
O relatório do grupo sediado em Bruxelas chama-se Lidar com o fantasma de Savimbi: Os Desafios Humanitários e de Segurança em Angola e acrescenta que a violência poderia voltar a Angola se estas prioridades não são abordadas no próximo futuro.
O relatório do GCI citou a frustração dos ex-combatentes da UNITA a espera de serem reintegradas ou na sociedade civil, ou nas Forças Armadas de Angola porque a reintegração que foi prometido não acontece e as condições nos acampamentos são más.
Há 105,000 ex-soldados da UNITA vivendo nestas condições no país, cada um com uma média de seis pessoas dependentes. O relatório continua, citando um oficial de alto patente da UNITA, que disse que A maneira em que estas pessoas são tratadas irá determinar se haverá ou não estabilidade no país.
Comandante Capanga, também da UNITA, disse à Pravda.Ru que No nosso país, há de tudo, e muito. Dá para todos. Mas nós nunca fomos derrotados militarmente. Aconteceu o que aconteceu ao Cota (Savimbi) mas nós estamos ainda aqui. Queremos a paz mas eles terão de nos dar qualquer coisa, senão...
Nem continuou a frase, nem foi preciso. Para bom entendedor, meia frase basta.
Acácio BANJA PRAVDA.Ru LUANDA ANGOLA
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