De acordo com o relatório «Perspectivas das Migrações Internacionais», da Organização para a Cooperação e de Desenvolvimento Económico(OCDE), em 2001 entraram legalmente em Portugal 45.200 imigrantes ucranianos, em 2002 chegaram 16 .500, em 2003 o número atingiu os 2.500 e em 2004 desceu para 700. Assim o número de imigrantes diminuiu 98 por cento em quatro anos.
A OCDE refere que vivem em Portugal perto de 500 mil estrangeiros, sendo a maioria oriunda do Brasil (66.700), seguida da Ucrânia (65.800) e de Cabo Verde (64.300). Os estrangeiros representam 4,5 por cento da população total portuguesa, adianta a organização.
O mesmo documento destaca igualmente que Portugal continua a utilizar o trabalho de imigrantes ilegais que exercem sobretudo profissões nas áreas da construção e das limpezas.
«Ao mesmo tempo que as quotas estabelecidas pelo Governo para entrada d e imigrantes ficam por preencher, os trabalhadores ilegais continuam a entrar no mercado de trabalho português», indica o relatório.
Em 2004, o Governo estabeleceu a quota de entrada de imigrante em 6.500 pessoas, mas os pedidos ficaram abaixo deste número, tendo 4.500 recebido respo sta positiva.
De acordo com o relatório «Perspectivas das Migrações Internacionais», algumas dessas quotas foram atribuídas a imigrantes que estavam ilegais em Portugal.
«Tradicionalmente, a participação de trabalhadores estrangeiros na economia portuguesa era polarizada por pessoas altamente qualificadas e em trabalhos de baixa qualificação (especialmente na construção e na limpeza doméstica). Com a regularização, a balança pendeu para estes últimos», revela o documento.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter