O secretário de Segurança Pública de São Paulo Saulo de Castro Abreu disse nesta terça-feira que dos 110 mortos em confrontos com a polícia em São Paulo entre os dias 12 e 19, período da onda de violéncia iniciada com os ataques do Primeiro Comando da Capital, 79 tinham ligação com o crime organizado. As outras 31 vítimas foram mortas em confrontos diretos com a polícia, em crimes comuns da periferia da cidade, que podem ser desde roubo a brigas, mas não estavam envolvidas com os atentados ordenados pelo PCC.
Dos 79 mortos ligados aos crimes que deixaram São Paulo em pánico na semana passada, 62 morreram em reação imediata à polícia a ataques do PCC. Segundo o secretário, 55 corpos já foram identificados e, destes, verificou-se que 49 vítimas tinham antecedentes criminais, dado que ainda não foi confirmado sobre as outras seis pessoas mortas. Os números foram apresentados no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, após reunião entre o governador Claudio Lembo e os secretários de Segurança Pública e da Administração Penitenciária Saulo Castro Abreu e Nagashi Furukawa.
Ontem, o Ministério Público Estadual deu um prazo de 72 horas para que o governo divulgue a lista completa com os nomes das pessoas mortas em confrontos com a polícia no perído dos ataques.
Segundo "Estadão.com.br"
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