Segundo Diário Digital o facto da proposta saíu da bancada socialista, depois da polémica votação da Lei da Paridade, em que foram contabilizados votos não registados electronicamente.
Portugal Diário comunica que a conferência de líderes decidiu hoje que o sistema de voto electrónico na Assembleia da República vai manter-se em vigor, uma vez que a proposta do PS para a sua suspensão não alcançou consenso de todos os partidos.
As faltas nas votações vão passar a ser sempre contabilizadas e o recurso ao «trabalho político» para justificar uma ausência vai obrigar os deputados a explicações adicionais.
A conferência de líderes decidiu ainda considerar como falta ao plenário a falta dada em momento de deliberação - mesmo que o deputado já tenha assinado a folha de presenças na sessão -, um mecanismo que está previsto no regimento mas que não tem sido aplicado de forma estrita.
Da reunião saiu ainda a regra de que os deputados que justifiquem as faltas com «trabalho político» - uma das possibilidades previstas pelo regimento - deverão concretizar o tipo de actividade desenvolvida.
«Não podendo ou não querendo justificar, esse trabalho político terá de ser co-validado pela sua direcção parlamentar», explicou Celeste Correia.
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