Apesar das sanções impostas pela União Europeia sobre a liderança do Zimbabwe, Martins da Cruz, o Ministro de Negócios Estrangeiros de Portugal declara que a cimeira é demasiado importante para excluir o ditador de Zimbabwe, Mugabe.
Martins da Cruz fez as suas declarações após um almoço com os embaixadores credenciados dos países africanos em Lisboa, na quarta-feira, considerando que Zimbabwe deverá ser representado na cimeira, agendada para Abril, porque “estas cimeiras são demasiado importantes para se excluir seja quem for. Sempre que há problemas e dificuldades é pelo diálogo que se resolvem”, declarou.
A presença do ditador Robert Gabriel Mugabe nesta cimeira é mais que polémica. Se a União Europeia instaurou sanções contra este tirano, foi porque sistematicamente desrespeitou os direitos humanos no seu país, foi porque deu a luz verde a acções de violência, vandalismo e às vezes de assassinato contra os que entendeu contrariaram o seu regime. Se prosseguisse estas práticas fora do seu país, seria rotulado “terrorista”.
No entanto, fica apenas “ditador”, porque manda os seus fiéis praticarem os seus crimes em Zimbabwe. Como o MNE de Portugal pode defender que este tirano sanguinário venha assistir a uma cimeira, como se nada tivesse feito, desafia as normas da lógica e mais uma vez, presta serviço à noção de que o governo do PSD/PP em Portugal tem tamanha falta de competência para governar.
Cristina GARCIA PRAVDA.Ru COIMBRA PORTUGAL
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