Munique, lembrar
Mais um ano que devemos lembrar e homenagear os atletas que perdemos no massacre de Munique em 5 de Setembro de 1972. Entretanto, são raros os representantes da sociedade civil que entendem a necessidade de se unirem aos parentes e amigos dos atletas assassinados no ataque terrorista.
Este post foi motivado por respeito à memória das vítimas do terror e pela esperança de que o esporte e a prática atlética possam ser uma força unificadora, transcendendo fronteiras e bandeiras.
Os atletas mortos em Munique foram fazer parte de uma competição internacional respeitada por sua antiguidade, que sempre representou a paz e a confraternização mundial.
Infelizmente, no aniversário de 46 anos o mundo quase todo tende a menosprezar a magnitude do fato. Como se uma tragédia destas não houvesse ocorrido nunca nos Jogos Olímpicos. Como se qualquer um dos 11 atletas israelenses assassinados fosse só mais um nome em uma estatística esportiva.
A banalização do terrorismo contra nosso povo gera tristeza e uma grave preocupação.
Quando nos deparamos com atitudes como esta , percebemos que nossa luta vai além de detectar e impedir estes ataques facínoras. Se a opinião mundial não cerrar fileiras de forma unânime contra toda forma de violência terrorista, enquanto não se manifestar abertamente seu repúdio a todo e qualquer ato terrorista presente, passado ou futuro, só o que poderemos esperar é uma perigosa escalada desta aberração.
Espero que cada pessoa de bem, cada israelense e cada judeu ou não, que se sinta pessoalmente atingido pela tragédia de 1972, seja no passado ou hoje faça um minuto de silêncio para lembrar e reverenciar cada um destes atletas que perdemos para o terror. Estes eram seus nomes:
Floriano Pesaro
Deputado Federal
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