"Penso e sinto, espero não estar equivocado, as armas químicas na Síria são desculpa para uma intervenção militar", declarou o presidente da Bolívia, Evo Morales, nesta sexta-feira (07).
Eduardo Vasco, Pravda.Ru
Algumas horas depois de os Estados Unidos terem disparado mais de 50 mísseis Tomahawk contra a instalação militar síria que supostamente havia lançado ataques químicos contra civis, o líder boliviano criticou fortemente a atitude unilateral da potência mundial.
"O ataque dos EUA contra a Síria é uma ação que viola os princípios da Carta das Nações Unidas", escreveu também em sua conta no Twitter o presidente andino.
"As ações unilaterais são ações imperiais. Aos EUA não interessa o direito internacional, deixam de lado a ONU quando lhes convém", acrescentou.
Além disso, Evo também defendeu o diálogo e a diplomacia para diminuir as tensões e resolver problemas relacionados à guerra.
"Problemas internos de países se resolvem com diálogo, não com bombardeios. Esta ação [dos EUA] ameaça a segurança internacional e a paz mundial", afirmou.
Ele também criticou o apoio de países como Israel, Turquia, Japão e Reino Unido ao bombardeio ordenado pelo presidente estadunidense Donald Trump nesta quinta-feira (06).
"Não concordo com países que dizem defender a democracia, a paz e a institucionalidade, e que agora apoiam a unilateral intervenção militar", expressou.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter