A Cúpula Anti-imperialista e Anticolonialista de organizações sociais, realizada em Cochabamba, na Bolívia, aprovou na quinta-feira (1°), mais de 100 resoluções propostas pelas seis mesas de debate. Entre elas, a declaração de líder mundial dos movimentos sociais o presidente boliviano, Evo Morales.
As resoluções rejeitam ainda a dependência política, econômica e cultural dos países latino-americanos. O documento final será levado ao conhecimento do público no ato de encerramento da Cúpula, com a presença de Morales.
Os participantes do encontro aprovaram também a busca de uma libertação dos países da América Latina, a criação de um instrumento político mundial das organizações sociais, a rejeição contundente ao percalço que sofreu o presidente Evo Morales na Europa e decidiram declarar o dia 02 de julho como o "Dia da dignidade dos povos contra o império", em repúdio a esse incidente.
Para os delegados de outros países e da Bolívia, essa decisão responde ao fato de que Evo Morales é um presidente indígena que impulsionou em nível mundial o respeito pela soberania dos povos, com a recuperação dos recursos naturais da Bolívia, enfrentando os países desenvolvidos e as transnacionais.
Como ações para acabar com o imperialismo, o capitalismo e o colonialismo, as mesas planejaram impulsionar, em cada um dos países assembleias constituintes, expulsar as transnacionais, entre outras.
A Cúpula concentrou delegações de mais de 90 organizações sociais de 18 países.
Fonte: Adital
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