Se o balanço do fim do ano 2008 foi positivo para a Venezuela, com indicadores como haver alcançado o lugar 74 entre os países que registram o maior avanço na erradicação da pobreza, as projeções para 2009 não deixam de ser animadoras e de favorecer o ritmo chave que há tomado as relações bilaterais entre Brasil-Venezuela para o processo de integração Sulamericana.
Julio Garcia Montoya
Se o balanco do fim do ano 2008 foi positivo para a Venezuela, com indicadores como haver alcançado o lugar 74 entre os países que registram o maior avanço na erradicação da pobreza (segundo o Informe sobre Desenvolvimento Humano 2007-2008publicado pelo PNUD), a projeção da Venezuela como o país com o maior índice de escolaridade na America Latina - realizada pela UNESCO no informe 2008-; a diminuição da taxa de desemprego em 11,1%no mês de janeiro de 2007 a 6,2%em 2008, representado um descenso de mais de cinco pontos percentuais; e o nível alcançado pelo salário mínimo venezuelano a 372 dólares, sendo a partir de 2007 o mais alto da America Latina; as projeções para 2009 não deixam de ser animadoras e de favorecer o ritmo chave que há tomado as relações bilaterais entre Brasil-Venezuela para o processo de integração Sulamericana.
Sem a consolidação destes mecanismos incluindo a entrada definitiva da Venezuela ao MERCOSUL-; o desenvolvimento das melhores condições regionais de negociação e resposta econômica- comercial se dificultara enormemente, sobre tudo frente a crise financeira internacional, que tendera a agravar-se em breve.
Queremos insistir, na necessidade de promover e garantir as condições endógenas adequadas para o desenvolvimento integral de nossa sociedade, pois já esta mais que provado que sem saúde social é impossível que os povos articulem capacidades de produção suficientes para equilibrar suas economias.
Venezuela marcha por esse caminho e a maioria social venezuelana entendeu assim ao aprovar no dia 15 de fevereiro, na sua nova consulta popular, a possibilidade de postulações sucessivas e continuas do Presidente da Republica que em nosso país sustenta a categoria de Chefe de Governo e Chefe de Estado- e o resto dos cargos de eleição publica que tem responsabilidade sobre o destino do Estado e a sociedade a qual servi o mesmo.
Os venezuelanos, em uma nova mostra de madures cívica e absoluta sincronia com o caráter democrático participativo do nosso sistema político-governamental, abriram espaço à comunidade do desenvolvimento socioeconômico e ao desenvolvimento integral da sociedade.
Mais isso deve ser acompanhado agora pela sociedade industrial nacional e internacional, pelos empresários que devem avaliar a resposta civil em sua dimensão justo e considerar seus benefícios que gerará sobre a possibilidade de continuidade dos acordos estratégicos político-comerciais assinados pela Venezuela e os efeitos que este terá sobre as melhores condições regionais de negociação resposta econômico-comerciais de nosso país.
Venezuela, simplesmente, esta construindo um futuro democrático para o investidor e o mínino que espera dele é que acompanhe e cumpra as regras que esse futuro impõe, especialmente aquela que promove a responsabilidade compartilhada sobre o melhor desenvolvimento do país e da região.
*Julio Garcia Montoya é embaixador da Venezuela no Brasil
Tradução: Ricardo Tito.
Texto: Julio Garcia Montoya
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