Na sua primeira conferência de imprensa , o presidente dos EUA Barack Obama, afirmou que busca a cooperação com a Rússia para reduzir os arsenais nucleares de ambos países e fortalecer os tratados internacionais contra a proliferação do material atômico. O presidente se referiu , concretamente, a hipótese de uma carreira de aramas nucleares no Oriente Médio, onde Irã desenvolve um programa nuclear.
Tinha a conversa com o presidente russo, Dmitri Medvedev, falamos da importância de restabelecermos as conversações sobre a redução de nossos arsenais nucleares., disse Obama. Dessa maneira podemos em conjunto tratar com outros países e começar a fortalecer os acordos anti-proliferação que haviam sido debilitados em últimos anos, disse.
A primeira etapa de conversações entre EUA e os países herdeiros do arsenal atômico ( Rússia, Belarus, Cazaquistão, Ucrânia ) acabou em novembro de 2008 em Genebra sem um acordo para extender a vigência do Tratado de Redução das Armas Estratégicas ( START-1), que expira em próximo dezembro. Os cinco declararam , então, em um comunicado, que continuarão considerando o assunto .
Segundo The Times , Obama pretende discutir com a Rússia a redução de 80 % dos respetivos arsenais nucleares , o que significa a diminuição de número de ogivas nucleares do cada país de 5.000 a 1.000.
Um ponto chave da iniciativa é a revisão do plano do governo Bush de instalar um escudo antimísseis na Europa, o que conta com oposição da Rússia. As negociações seriam conduzidas a partir do novo Departamento de Estado, chefiado por Hillary Clinton.
Embora nenhuma decisão definitiva sobre o polêmico escudo antimísseis tenha sido tomada, o simples adiamento da instalação do aparato na Polônia e de uma estação de radar na República Tcheca elimina um importante obstáculo para eventuais negociações entre Washington e Moscou.
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