A poucos dias das eleições presidenciais na Argentina, a serem realizadas este domingo (28), pesquisas indicam que a primeira dama e senadora Cristina Kirchner (Frente para a Vitória) deve obter entre 42% e 43% dos votos, segundo várias sondagens.
A margem de erro é, em média, de 5% - o que abriria a possibilidade de a primeira-dama não vencer a eleição no primeiro turno e causa suor frio nos assessores da campanha do governo. Segundo a Constituição, vence o primeiro turno quem conseguir mais de 40% dos votos, desde que a diferença para o segundo colocado seja superior a 10 pontos.
Elisa Carrió, da centro-esquerdista Coalizão Cívica, sobe nas pesquisas atraindo o voto útil dos eleitores anti-Kirchner. Uma sondagem divulgada ontem pela consultoria Giacobbe e Associados indica que Cristina teria 42,6% dos votos. Elisa contaria com 22,8%.
O ex-ministro da Economia, Roberto Lavagna, do partido Uma Nação Avançada (UNA), ficaria com 15,8%.
O quarto colocado é irmão do ex-presidente provisório Adolfo Rodríguez Saá, Rodríguez Saá, com 9,1%.
Pela internet circulam pesquisas que indicam que Cristina não passaria dos 33%. Uma delas, supostamente encomendada pela embaixada dos EUA, daria a Cristina com 31,3% dos votos, enquanto que Rodriguez Saá seria o segundo, com 18,5%. Carrió ficaria em terceiro com 16%.
O presidente Mestor Kirchner, num discurso em Pilar, Província de Buenos Aires, pediu apoio para a mulher e lembrou que seu governo resgatou a Argentina da crise: Contra boa memória, nada pode, disse.
Cristina rejeitou ontem as críticas à sua forma de vestir. Não me fantasiarei de pobre, afirmou. Por que teria de fantasiar-me de pobre para ser uma boa líder política?, perguntou, ante as observações de que usa vestidos caros e jóias.
Sempre gostei de me vestir bem e de me maquiar muito, admitiu Cristina, que afirmou que as críticas em relação a isso partem de setores machistas e misóginos.
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