O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe recusa fazer um pedido público de desculpas às mulheres usadas como escravas sexuais na Segunda Guerra Mundial. A exigência foi feita pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul, depois do chefe do Governo japonês ter negado os abusos do Exército japonês.
Segundo os historiadores o Exército imperial do Japão tinha mais de 200 mil escravas sexuais. As mulheres, ou até adolescentes, eram raptadas pelos militares e forçadas a trabalhar em bordéis do Exército.A maioria das escravas tinha nacionalidade chinesa ou coreana.
Há muito que os abusos são conhecidos e em 1993 o Governo japonês fez um pedido de desculpas oficial. Mas há algumas semanas surgiram novos testemunhos de mulheres que foram forçadas a trabalhar nestes bordeis.
Por que o Japão tinha que levar raparigas , algumas como 14 ou 15 anos , para prestar serviços terríveis?, disse Lee Yong-soo, hoje de 78 anos aos jornalistas derramando lágrimas enquanto relembrava sua provação.
Perante a pressão e as críticas, o primeiro-ministro do Japão afirmou que não existem provas de que as mulheres tenham sido forçadas a prostituir-se.
O comentário de Shinzo Abe gerou ainda mais críticas e a Coreia do Sul pediu às autoridades japonesas que não fujam à verdade.
O congresso a onde foram representados os relatos sobre assunto também está a ponderar exigir um pedido de desculpas. O primeiro-ministro japonês já fez saber que não vai mudar de opinião.
Os japoneses usam a expressão "mulheres de conforto" para se referirem às mulheres que trabalhavam nos bordeis militares na Segunda Guerra Mundial.
Fonte SIC
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