Os criadores do filme Borat: Aprender Cultura da América Para Fazer Benefício Glorioso à Nação do Cazaquistão , entre eles Sacha Baron Kohen vão apresentar-se no Tribunal diante do juiz do Los-Angeles.
A demanda foi feita pelos dois actores americanos que se apresentaram no filme. Eles afirmam que foram embebedados e fizeram comentários explícitos no filme que normalmente não fariam. Eles querem que o director tire do filme as cenas com eles. Os dois são jovens universitários dos EUA do estado Carolina. Eles sentiram vergonha, porque pensaram que os norteamericanos nunca veriam o filme.
No filme o personagem-título é machista, anti-semita, ninfomaníaco e ao mesmo tempo desastrado e, no fundo, inocente. O filme começa numa vila pobre do Kazakstão, onde Borat nos apresenta sua família, que inclui uma esposa raivosa e uma irmã prostituta. Um jornal inglês diz que parte do filme foi filmado na Romênia, onde habitantes da vila estão processando Cohen.
Borat conhece os universitários e muitas outras figuras quando decide viajar pelas estradas dos EUA para realizar um documentário e com isso promover uma espécie de intercâmbio cultural. Durante sua jornada, ele consegue aborrecer uma atriz famosa com a qual quer casar, um político, feministas, uma família de ricaços e o público de um rodeio. É difícil saber o que é combinado ou não no filme, mas certas pessoas parecem nitidamente furiosas, o que é hilário.
O rodeio do filme aconteceu no sul da Virgínia, numa cidade próxima a Roanoke chamada Salem. Mas o público que estava no cinema no dia da estréia em Roanoke aplaudiu quando entrou a cena e morreu de rir quando viu os cowboys do rodeio ficarem com a cara no chão. Após ouvir comentários contra muçulmanos e gays de um dos organizadores do rodeio, Borat entra na arena e ao invés de cantar o hino americano, canta, na mesma melodia, algo como o Kazakstão é o melhor país do mundo
O Tribunal passerá no dia 27 de Fevereiro.
Na Rússia a exibição do filme foi proibida pelo pedido das autoridades de Cazaquistão.
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