COI proíbe capacetes de hóquei com mensagens políticas
16 de fevereiro de 2010 06h52 atualizado às 07h46
Capacetes com mensagens políticas, como o do goleiro americano Jonathan Quick, estão proíbidos nos Jogos
O goleiro de hóquei da seleção americana Jonathan Quick será obrigado a remover o slogan "Apoiem as nossas tropas" de seu capacete por quebrar regras olímpicas de propaganda política. A ordem expedida pela Federação Internacional de Hóquei no Gelo (IIHF) também se estende aos outros dois goleiros da equipe, Ryan Miller e Tim Thomas, que também têm capacetes com mensagens.
Goleiro titular dos Estados Unidos, Ryan Miller tem um capacete pintado com a figura do Tio Sam, personagem que identifica o exército americano, e também uma mensagem em homenagem a um primo que morreu vítima de câncer. Ele disse concordar em remover a imagem do equipamento, mas não admite tirar o apelido do seu primo e promete protestar contra a decisão.
O porta-voz da IIHF, Szymon Szemberg, alegou que a medida foi tomada de acordo com a regra nº 51 do Comitê Olímpico Internacional, que proíbe qualquer tipo de propaganda política nos equipamentos dos atletas.
Apesar de certa resistência por parte de Quick, Miller e de dirigentes da Confederação Americana de Hóquei, o terceiro goleiro do time, Tim Thomas, já treinou nesta segunda com um adesivo sobre o slogan do seu capacete.
A seleção americana, uma das favoritas ao ouro olímpico junto a Rússia e Canadá, estreia nesta terça contra a Suíça, às 18h (de Brasília).
Foto: Reuters
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