O Brasil enviará para as Olimpíadas de Beijing a maior delegação da história dos Jogos, com 277 atletas, em 32 modalidades, com um recorde de 132 mulheres classificadas Entre os motivos que explicam estes números está o apoio cada vez maior ao esporte com a criação de mecanismos, como o programa Bolsa-Atleta, a Lei de Incentivo ao Esporte e a Lei Piva.
Este será o primeiro ciclo olímpico completo com a verba da Lei Piva. Se há mais apoio, mais verba, mais estrutura, o lógico é que em Pequim as performances sejam melhores, com mais finais e medalhas, afirmou o ministro do Esporte, Orlando Silva, que está na China. A lei garante, desde 2002, que 2% da verba das loterias federais sejam destinadas às federações esportivas brasileiras.
O ministro viajou no último dia 1º a Pequim para acompanhar a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que irá participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos e promover o Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016. Nesta última terça-feira (05) houve um encontro entre Orlando Silva e representantes do Ministério do Esporte da China para conhecer a experiência do governo chinês na organização de eventos esportivos, como os Jogos Olímpicos. Na ocasião, foi proposta às autoridades chinesas uma cooperação técnica com o objetivo de aumentar a capacidade do Brasil em promover e organizar grandes eventos esportivos internacionais.
Bolsa-Atleta - O programa Bolsa-Atleta garante uma manutenção pessoal mínima aos esportistas de alto rendimento que não possuem patrocínio, buscando dar condições para que se dediquem ao treinamento esportivo e participem de competições. Criado em 2005, o programa já distribuiu cerca de quatro mil bolsas, nas categorias Estudantil (R$ 300), Nacional (R$ 750), Internacional (R$ 1.500), Olímpica e Paraolímpica (R$ 2.500). Entre os atletas beneficiários que representam o Brasil em Pequim estão José Alessandro Bagio (marcha atlética); Myke Carvalho e Washington Silva (boxe); João Antonio de Albuquerque Souza e Renzo Agresta (esgrima); Renata Costa, Tânia Maranhã, Andreia dos Santos, Miraildes Maciel Mota, Ester Aparecida dos Santos e Maurine Dorneles Gonçalves (futebol); Denilson Lourenço e Sarah Menezes (judô).
Lei de Incentivo - Já a Lei de Incentivo ao Esporte aprovou projetos para Pequim. O Comitê Olímpico Brasileiro captou mais de R$ 23 milhões e o Comitê Paraolímpico Brasileiro, R$1,94 milhão para a preparação dos atletas. Sancionada em dezembro de 2006, a lei permite que patrocínios e doações para a realização de projetos desportivos e paradesportivos sejam descontados do Imposto de Renda.
Petrobras - A Petrobras investirá R$ 28,8 milhões em 2008, na preparação da delegação brasileira por meio dos patrocínios ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e à Confederação Brasileira de Handebol (CBHb). O patrocínio ao COB, no valor de R$ 26 milhões, corresponde à maior parte do montante investido. O apoio ao projeto "Preparação das Equipes Brasileiras para os Jogos Olímpicos Beijing 2008" foi garantido no fim do ano passado. Como a empresa já era uma das patrocinadoras oficiais do COB no ciclo olímpico 2005-2008, o novo projeto tornou-se uma oportunidade de ampliar o apoio ao esporte olímpico brasileiro, por meio do uso da Lei de Incentivo ao Esporte.
Ao todo, 28 modalidades olímpicas serão beneficiadas O projeto é uma oportunidade de a Petrobras reafirmar o investimento no esporte olímpico brasileiro. Este investimento será importante na busca de melhores resultados da delegação olímpica, especialmente para as modalidades que não contam com patrocínio próprio, afirma o gerente de Patrocínios Esportivos da Petrobras, Claudio Thompson.
Já para o CBHb, a Petrobras destina, atualmente, R$ 2,8 milhões por ano. O patrocínio inclui as seleções brasileiras adulta, júnior, juvenil e cadete, e tem como principais objetivos a democratização, o desenvolvimento e o fortalecimento do handebol brasileiro por meio do apoio permanente às seleções olímpicas masculina e feminina e às seleções de base.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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