O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) , Ricardo Teixeira, convidou o maior jogador de todos os tempos, Pelé , para ocupar o cargo simbólico de embaixador do grupo que promoverá a Copa do Mundo de 2014. E a resposta foi positiva, segundo Agência Estado.
''Vamos trabalhar pelo Brasil. O Ricardo me convidou para fazer a parte internacional. Eu sou brasileiro e vou fazer tudo para que o projeto saia bem'', afirmou Pelé, feliz por enfim ter sido incluído na lista de ouro dos homens que vão responder pela divulgação, promoção e organização do Mundial no Brasil. ''Eu parei com o futebol para viajar, mas agora minhas férias acabaram'', brincou Pelé.
Entre outras atribuições, Pelé vai visitar os demais 31 países que vão participar da Copa de 2014 - tarefa que só deve ser iniciada após o Mundial de 2010, na África do Sul. Ele também estará presente em todas as solenidades referentes ao evento. Vai, assim, cumprir o mesmo papel de Michel Platini na Copa de 1998 e de Franz Beckenbauer em 2006.
''Estou feliz e tenho certeza que o Brasil tem potencial para realizar uma grande Copa do Mundo'', comentou o Rei do Futebol, campeão pelo País em 58, 62 e 70.
Na segunda-feira, Ricardo Teixeira deve viajar para a Suíça a fim de apresentar a lista dos que vão integrar o Comitê Organizador da Copa de 2014. Já estão confirmados os nomes de Carlos Langoni, ex-presidente do Banco Central, como diretor de finanças, e o de Francisco Antunes Müssnich, auditor do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), como responsável pela área jurídica.
A reaproximação de Pelé com Teixeira vinha sendo costurada havia algumas semanas. Recentemente, quando do lançamento oficial da Timemania, em Brasília, os dois chegaram a conversar amistosamente e depois viajaram juntos de avião.
Com Pelé a seu lado, Ricardo Teixeira assegura maior visibilidade ao projeto e facilita o acordo com a iniciativa privada para a construção ou reforma de estádios em várias cidades do País, uma medida fundamental para que a Copa seja realmente realizada em território nacional. O dirigente, por mais de uma vez, já declarou que não será utilizado dinheiro público nas obras dos estádios.
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