Com uma manifestação frente ao Consulado português em Barcelona, encerrou-se na sexta-feira passada um ciclo de acções internacionais em memória de LUNA, transsexual assassinada em Fevereiro em Lisboa, com o fim de pressionar Portugal a legislar sobre identidade de género e a alterar a situação de discriminação e total desprotecção legal das pessoas trans.
Com uma manifestação frente ao Consulado português em Barcelona, encerrou-se na sexta-feira passada um ciclo de acções internacionais em memória de LUNA, transsexual assassinada em Fevereiro em Lisboa, com o fim de pressionar Portugal a legislar sobre identidade de género e a alterar a situação de discriminação e total desprotecção legal das pessoas trans.
Durante a semana que passou, também em Madrid e em Bruxelas, as representações diplomáticas portuguesas foram palco de manifestações, enquanto noutras cidades europeias, como Paris ou a Corunha e Santiago de Compostela, na Galiza, se desenrolaram acções públicas sobre um caso que não parece merecer, por cá, nem de parte da atenção com que activistas dos Direitos Humanos de vários países observam neste momento Portugal e o tratamento que este dá aos seus cidadãos trans. O movimento Panteras Rosa persiste na denúncia internacional da violência transfóbica, em Portugal ou noutras partes do mundo, e da vulnerabilidade a que a discriminação, o Estado e as leis portuguesas votam este segmento da população.
Panteras Rosa - Frente de Combate à LesBiGayTransfobia
MADRID:
En el día de hoy hemos asistido cerca de una veintena de activistas a la embajada de Portugal en Madrid para concentrarnos y mostrar nuestra consternación y denuncia ante el vil asesinato de nuestra compañera transexual Luna, tal y como se describe en el comunicado que adjuntamos y que hemos leido entre tod@s las asistentes.
Finalmente han suscrito este acto numerosos colectivos principalmente de Madrid, a la vez que algún partido político, tal y como se recoje al final del comunicado.
Esperamos que las autoridades portuguesas reflexionen acerca de las causas que permiten que hoy en día se sigan cometiendo asesinatos de personas transexuales, con gran violencia y sin apenas reacción social en contra. Y que esta reflexión se concrete en políticas activas para erradicar la transfobia existente y evitar que la violencia y prejuicios sociales sigan acarreando la pérdida de vidas humanas, en este caso de mujeres transexuales.
Adjuntamos también varias fotos del acto.
TRANSFOBIA EN PORTUGAL: NUNCA MAIS!!!
Asociación RQTR de la Universidad Complutense de Madrid; Colectivo LiberAcción de Madrid; Fundación Triángulo; Asociación Española de Transexuales Transexualia; Grupo de Trabajo Queer; Colectivo Acera del Frente de Madrid; Asociación Ex-Presos Sociales, Xirivella (Estatal); Vindicación Feminista; Colectivo de Lesbianas, Gais, Transexuales y Bisexuales de Madrid- COGAM; Federación Estatal de Lesbianas, Gais, Transexuales y Bisexuales - FELGTB; Area de Libertades Sexuales de Izquierda Unida; Iniciativa del Poble Valencià de Xirivella
Mais: http://aceradelfrente.blogspot.com/2008/03/otra-mujer-trans-asesinada-concentracin.html
GALIZA:
CORUNHA:
Luna foi assasinada os passados dias na cidade de Lisboa. Coincidindo com o apelo à mobilizaçom internacional convocado polas nossas companheiras Panteras Rosa,hoje mércores apartir das 20'00 terám lugar no espaço okupado LSO AA14 (Atocha Alta 14-Corunha)umha jornadas monográficas convocadas por Maribolheras Precárias e Nomepisesofreghao ao redor das políticas transgênero. Também na cidade de Compostela, as nossas compas de Aturuxo convocam vigília na Praça do Toural à mesma hora Jornadas na Corunha:
http://maribolheras.blog.com/ http://galiza.indymedia.org/gz/2008/03/14948.shtml
Vigília em SANTIAGO de Compostela: http://www.agal-gz.org/blogues/index.php?blog=41
Hoje às 20h00 um grupo de activistas de Aturuxo (Federaçom galega de colectivos LGBT) desenvolvêrom umha acçom de homenagem a Luna, mulher trans assassinada recentemente em Lisboa.
Com esta acçom os colectivos quigérom aliás, denunciar a violência transfóbica que em Portugal tem matado duas mulheres nos últimos dous anos.
Duas companheiras dos colectivos deitárom-se sobre umha grande bandeira das seis cores e tapadas com um lençol branco, simbolizando a violência sofrida por Gisberta (mulher trans assassinada e torturada brutalmente no Porto há dous anos) e a que agora tem cobrado a vida de Luna. Umha acçom que provocou o silêncio e a solidariedade das compostelanas e compostelanos que passeavam sob a chuva nesta central praça da Cidade Velha. Simultaneamente outras companheiras e companheiros repartiam panfletos informativos e seguravam umha faixa em que se podia ler TRANSFOBIA O ÓDIO QUE MATA. Luna, mulher trans prostituta assassinada.
Desta maneira a Galiza, junto da jornada convocada à mesma hora na Corunha polas companheirasde Nomepisesofreghao e Maribolheras Precárias ( http://maribolheras.blog.com/ ) responde ao chamamento das irmás portuguesas para denunciarmos a violência maiscrua do patriarcado.
BRUXELAS:
Luna, trans, 42 ans, assassinée à Lisbonne début mars
La transphobie tue en Europe !
Le Collectif des Panthères Roses et l'asbl GenreS PlurielS appellent au
Rassemblement le mardi 25 mars à 18h pour un Cortège funèbre
Rendons hommage à Luna et à touTEs les trans victimes de la haine transphobe
Enterrons les genres binaires, l'hétérosexisme et la transphobie qui en découle
Départ à 18h à proximité de l'ambassade du Portugal, 55 av. de la Toison d'Or
Habillé·e·s en noir et rose, nous marcherons d'un pas lent mais décidé vers la statue de Pessoa place Flagey
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