Faltam 5 dias: Lula com 59%

A cinco dias das eleições, e após uma semana de intensos e violentos ataques, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém grandes chances de reeleger-se já no primeiro turno.

Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira (26) mostra Lula com 51,1% das intenções de voto, cerca de 15 pontos percentuais acima da soma de todos os adversários.

Em segundo lugar, bem atrás, vem Geraldo Alckmin (PSDB), com 27,5%. Na seqüência aparecem Heloisa Helena (Psol), com 5,7%, e Cristóvam Buarque (PDT), com 1,4%. O total de brancos, nulos e indecisos recuou de 17,7%, em agosto, para 13,5% agora.

Mantido este quadro, Lula terá em torno de 59% dos votos válidos (excluindo-se brancos, nulos e abstenções) no próximo domingo e eliminará a necessidade e segundo turno.

A pesquisa ouviu 2 mil eleitores entre os dias 22 e 24 em 195 cidades do país. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Em relação ao levantamento anterior, Lula manteve-se estável (tinha 51,4%) e Alckmin cresceu (tinha 19,6%). O crescimento do tucano, porém, não tirou votos do petista, mas de Heloísa Helena e dos indecisos.

Espontânea

No voto espontâneo, Lula subiu de 42,3% para 46%; e Alckmin de 13,7% para 23,1%. A candidata do Psol oscilou de 5,4% para 4,6%. Os outros candidatos, somados, subiram de 0,4% para 1,4%.

O total de indecisos, brancos e nulos na pesquisa espontânea caiu de 38,2% para 24,9%. Segundo o diretor da Sensus, Ricardo Guedes, o índice de indecisos, brancos e nulos na pesquisa de votos espontâneos já está na sua média histórica.

Rejeição

A nova pesquisa mostrou que a rejeição ao presidente Lula subiu de 25,5% para 27,3%. Ao mesmo tempo, o percentual de pessoas que disseram que Lula é o único candidato em quem votariam subiu de 39,4% em agosto para 44,3% na pesquisa.

Alckmin, por sua vez, teve o índice de rejeição reduzido de 42% para 41%. O percentual de pessoas que disseram que só votariam em Alckmin subiu de 10,4% para 18,5%.

A rejeição a Helena ficou estável, oscilando de 50,1% para 50,3%. Disseram que só votariam em Heloísa Helena 6,8% dos entrevistados, ante 4,7% na pesquisa anterior.

"As rejeições, em geral, permaneceram estáveis", disse o diretor da Sensus, Ricardo Guedes, explicando que a série histórica da pesquisa mostra que, candidatos com rejeição individual maior do que 40% (que é o caso de Alckmin e Heloísa Helena) estão fora do jogo político. No caso de Alckmin, se for considerada a margem de erro de três pontos, ele pode estar abaixo desse nível.

Fonte: PT

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey
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