Embora tenha sido maioritariamente estudada entre o período da Revolução de Abril de 1974 e a data da proclamação da independência de Angola, em 1975, a descolonização portuguesa inscreve-se num movimento mais vasto de ordem mundial iniciado durante a 2ª Grande Guerra Mundial. Coordenado pelo investigador Valentim Alexandre, o seminário Salazar e os Ventos da História: A Resistência à Descolonização (1945-1968) apresenta pela primeira vez um projecto de investigação em curso que visa estudar a questão da descolonização num período de tempo longo e numa perspectiva comparativa. Este seminário vai ter lugar no próximo 14, no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL).
Compreender o movimento global da descolonização, a evolução do império português após a 2ª Grande Guerra Mundial e o pensamento do governo português na sua resistência aos ventos da História são as três vertentes deste projecto conduzido por Valentim Alexandre, especialista em História do Estado Novo.
Entre as obras publicadas por este investigador contam-se: Os Sentidos do Império - Questão Nacional e Questão Colonial na Crise do Antigo Regime Português (Porto, Afrontamento, 1993), O Império Africano, 1825-1890 (Lisboa, Estampa, 1998), Velho Brasil, Novas Africas - Portugal e o Império, 1808-1975 (Porto, Afrontamento, 2000) e O Roubo das Almas - Salazar, a Igreja e os totalitarismos, 1930-1939 (Lisboa, D.Quixote, 2006).
No Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL): seminário Salazar e os Ventos da História: A Resistência à Descolonização (1945-1968), a realizar no dia 14 de Dezembro, sexta-feira, às 17h30, no edifício do ICS, na Avenida Aníbal Bettencourt, nº 9, em Lisboa.
Fonte: Imago
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