Dois funcionários de um cemitério, de Qualiano, perto de Nápoles (no Sul da Itália), foram presos quarta-feira (05) por violação de sepulturas, exumações ilegais de cadáveres e revenda de campas, informou a polícia, segundo AFP.
O guarda e o coveiro não fechavam os tampos dos caixões que enterravam para que os corpos se decompusessem mais depressa, segundo a polícia.
Os funcionários do cemitério localizavam os «defuntos esquecidos» para revenderem as suas campas, segundo a mesma fonte.
Estes «defuntos esquecidos» eram frequentemente estrangeiros, nomeadamente africanos, segundo informou à agência AFP o capitão dos "carabineri" encarregue do caso, Alessandro Andrei.
Segundo a mesma fonte, os dois homens lavavam também os caixões para os revender.
«Os dois homens "libertavam" cerca de vinte túmulos por mês o que lhes permitia ganhar, a uma média de 500 euros por túmulo, cerca de 10.000 euros por mês. Esta situação prolongava-se há mais de 10 anos», afirmou o capitão Andrei.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter