Shrek Terceiro estreia esta quinta-feira (21) em Portugal. No primeiro filme, Shrek conhece e se casa com Fiona. No segundo, ele conhece melhor os pais dela e descobre como é viver em um palácio.
Era natural que a história seguisse seu curso e Shrek assumisse o trono e virasse pai, conta Chris Miller, diretor de ´Shrek Terceiro´, continuação de uma das mais rendosas franchises do cinema de animação, em cartaz em 707 salas. ´Mais que a técnica, era importante um cuidadoso desenvolvimento do roteiro.´
De fato, de solitário morador de um pântano a rei e pai de família, Shrek sofre com as mudanças tão repentinas em sua rotina o que, claro, provoca situações engraçadas. ´Fiona é muito madura e isso naturalmente tinha de acontecer´, comenta Cameron Diaz, que dubla a personagem no original. Ela, assim como Miller e parte do elenco de dubladores, conversou com o Grupo Estado e outros representantes da imprensa internacional, em um hotel de Los Angeles, no início de maio. O filme ainda não havia estreado nos Estados Unidos e o temor era grande: e se não figurasse entre os grandes sucessos da temporada?
O suspiro veio com a boa receptividade da animação nas telas americanas, onde o filme já arrecadou mais de US$ 281 milhões, ocupando atualmente a quinta posição no ranking das maiores bilheterias. A história, segundo as críticas, foi um dos trunfos: após a morte do rei Harold (voz de John Cleese), pai de Fiona, Shrek repentinamente precisa virar rei.
Em crise existencial e não se sentindo preparado para o cargo, ele, o Burro (Eddie Murphy) e o Gato de Botas (Antonio Banderas) precisam encontrar alguém para assumir o trono no Reino Tão, Tão Distante. Para substituí-lo, o principal candidato é o primo de Fiona, Artie (Justin Timberlake), um cavaleiro fracassado e frouxo.
´O acirramento entre a relação do Burro com o Gato de Botas foi um dos assuntos acentuados nessa continuação´, comenta Antonio Banderas, para quem, segundo suas contas, a série tem fôlego para mais dois filmes. ´A graça de Shrek está em ressaltar a contracultura ao ironizar as fábulas infantis e isso graças a personagens fantásticos, como o Gato de Botas, que é manipulador e irreverente.´
Sua ligação com o personagem, na verdade, vai além do divertimento: ´Com o dinheiro que ganho com Shrek, eu posso fazer meus filmes, aqueles que não serão exibidos nos Estados Unidos´. Dono da produtora Green Moon, ele prepara um roteiro em que deverá atuar sozinho, além de se interessar em produzir curtas-metragens em Andaluzia, na Espanha.
Na Rússia Shrek 3 estreou há um més e a opinão do público é que merece menos apláusos do que os filmes antecedentes.
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