Um coronel reformado do Corpo de Bombeiros reagiu a tiros ao barulho causado ao barulho de quatro crianças com idades de 11 a 4 anos num apartamento acima do seu, no Méier, Rio- de- Janeiro .
Sérgio Lima de Jesus, 61 anos, atirou oito vezes para o alto, da varanda da sua residência. Com o susto, os meninos, que jogavam bola na varanda, ficaram em estado de choque. A polícia foi chamada e o coronel, detido e levado a delegacia.
O problema começou às 9h30, quando a mulher do coronel, que mora no segundo andar, reclamou do barulho feito pelos dois meninos, um de 11 e outro de 9 anos, e as primas deles, de 10 e 4.
Após a reclamação, o porteiro interfonou para a minha casa pedindo silêncio, contou a gerente de loja Carla Regina Mosiello, 34 anos, mãe dos meninos. Disse a ele que não ia fazer as crianças pararem, afinal não há lei do silêncio nesse horário, relatou Carla.
Dez minutos depois, irritado, Sérgio se debruçou na varanda, apontou revólver 38 para cima e começou a atirar. Eu tinha ido à área de serviço ligar o aquecedor e vi quando ele disparou, disse a arquiteta Rosimare Cardoso Dias, 43 anos, que mora em frente. Pensando que eram bombinhas, as crianças continuaram a brincar. Mas, assustada, Rosimare fez sinal para Carla, pela janela. A gerente retirou, então, os meninos da varanda.
Vizinho chamou a polícia. Três PMs foram ao prédio, mas o militar não abriu a porta. Foi chamado um coronel bombeiro, porém Sérgio continuou a não aceitar ir á polícia o que só fez com escolta da corporação.Indiciado por disparo de arma de fogo e disparo a esmo, o coronel pode pegar de dois a quatro anos de prisão e, até o fim da noite, a informação era de que ficaria preso.
No playground do prédio, a polícia apreendeu sete cápsulas. Na DP, com o advogado , Sérgio contou outra versão. Segundo ele, o barulho teria começado às 9h30 e ele interfonou para a síndica, reclamando. Ela, por sua vez, teria ligado para o apartamento e pedido para as crianças pararem. Como resposta, a mãe teria dito que, se Sérgio estava incomodado, que reclamasse pessoalmente.
O coronel afirmou que sua mulher, recém-operada do coração, estava com muita dor de cabeça. Dizendo ter ficado transtornado, sacou seu revólver e atirou oito vezes na parede da sala de casa.
Agência O DIA
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