Assim como ocorre com quem chega e sai do Brasil por portos e aeroportos, quem viaja de carro e ônibus pelas estradas brasileiras irá receber orientações sobre o vírus Influenza A (H1N1). O material informativo vai ser distribuído a partir da próxima semana nos postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A ação é resultado de parceria entre a PRF e o Ministério da Saúde e busca intensificar o esclarecimento da população sobre a doença.
Os folhetos serão distribuídos em 170 postos da PRF localizados em seis estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, locais com grande fluxo de caminhões e ônibus que transitam pelo Mercosul. Os policiais farão a entrega do material durante abordagens de rotina. Também serão fixados cartazes e distribuídos folhetos em pontos de apoio em estradas, como restaurantes e postos de combustível.
Desde o anúncio da nova gripe pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em abril deste ano, o Ministério da saúde toma medidas para esclarecer a população. Até agora, foram confeccionados mais de 5,2 milhões de panfletos, 2 milhões de folders e 500 mil cartazes. Além disso, são veiculados avisos sonoros em aeroportos e anúncios em rádio e TV.
Reforço A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) adotou, na semana passada, novas medidas em portos e aeroportos para reforçar a vigilância. Entre elas, está o aumento no nível de alerta em todas as entradas do Brasil buscando detectar, diagnosticar e encaminhar para tratamento casos de pessoas suspeitas de infecção pelo vírus. Além disso, tornou obrigatória a apresentação da Declaração de Saúde do Viajante (DSV), para monitorar todos passageiros que chegam ao País via portos e aeroportos. O formulário é distribuído dentro do meio de transporte e deve ser apresentado pelos passageiros, inclusive as crianças. Foram impressos 500 mil formulários. O tempo médio de preenchimento do documento é de cinco minutos.
Recomendações - Como medida adicional, o Ministério da Saúde recomendou, quando possível, o adiamento de viagens a países onde ocorre transmissão sustentada do vírus. Nessa lista, estão dois países vizinhos, Argentina e Chile, além de Estados Unidos, México, Canadá, Austrália e Reino Unido. A recomendação vale, particularmente, para pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como quem tem acima de 60 anos; crianças menores de dois anos; gestantes; pessoas com deficiência imunológica (pacientes de câncer e Aids, por exemplo) e doenças cardíacas, pulmonares, renais ou metabólicas.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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