Pingüins gigantes, com cerca de 1,5 m de altura e um bico de quase 18 cm de comprimento, habitavam a região onde hoje fica o Peru há mais de 40 milhões de anos.
Isso mostra que as aves começaram a migrar para regiões de clima mais quentes muito antes do que os cientistas imaginavam. A descoberta de pesquisadores americanos foi publicada na edição da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, na Internet, esta semana.
Conhecidos por sua presença na Antártida, os pingüins hoje habitam muitas ilhas localizadas no hemisfério sul, algumas até próximas à Linha do Equador. Mas os cientistas acreditavam que eles só começaram a viver em regiões mais quentes há cerca de 10 milhões de anos.
Fósseis de dois tipos diferentes de pingüim - datados em 40 milhões de anos - achados no Peru mostraram que essa teoria estava errada. Um deles, o Icadyptes salasi, media cerca de 1,5 m de altura e tinha um longo bico afinado, com quase 18 cm de comprimento.
O segundo fóssil descoberto no local era da espécie Perudyptes devriesi, de tamanho similar ao do atual pingüim-rei, cerca de 90 cm de altura.
Fonte AP
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